Em prisão domiciliar, mulher transformou casa em loja do tráfico

Porção de 2,5 gramas de pasta-base de cocaína por R$ 50, de cinco gramas por R$ 100 e dez gramas por R$ 200. Esses eram os valores na “lojinha do tráfico” montada em uma casa na Rua Eulália Pires, na Vila Cachoeirinha, região sul de Dourados, cidade a 233 km de Campo Grande.

Mesmo cumprindo prisão domiciliar por tráfico, a moradora, Patrícia Correia Miranda, 28, a “Paty”, não deixou de atuar no comércio de drogas.

Ela foi presa nesta terça-feira (23) pelo SIG (Serviço de Investigações Gerais) da Polícia Civil que já investigava a “boca da Taty”, que funcionava perto da lavanderia da Vila Cachoeirinha, ponto muito conhecido na cidade.

Patrícia Miranda disse que vendia drogas no local há pelo menos dois meses. Ela contou aos policiais que pagou R$ 500 em 200 gramas de pasta-base em Ponta Porã em trouxe a droga de ônibus até Dourados.

Na casa, os policiais apreenderam uma porção de maconha, 128 gramas de pasta-base de cocaína e a balança de precisão usada para pesar a droga. Também foram apreendidos quatro celulares, três baterias de caminhão, equipamento de som automotivo, caixa de som residencial, botijão de gás, tapete e um violão, entregues a Patrícia como pagamento por droga.

Entre os produtos apreendidos na casa estavam dois celulares roubados em assalto ocorido ontem (22) na mesma região da cidade em que a família foi mantida de refém dos bandidos. Patrícia foi levada para a sede do SIG, na 1ª Delegacia de Polícia Civil, para ser autuada em flagrante por tráfico.