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Interior

Ex-policial é executado a tiros de fuzil e pistola em frente a hospital

Crime ocorreu na manhã de hoje em Ponta Porã; vítima tinha acabado de deixar o presídio semiaberto da cidade

Helio de Freitas, de Dourados | 23/06/2017 09:21
Albino Correa seguia de moto pela Rua Baltazar Saldanha quando foi morto por pistoleiros (Foto: Direto das Ruas)
Albino Correa seguia de moto pela Rua Baltazar Saldanha quando foi morto por pistoleiros (Foto: Direto das Ruas)

O ex-policial militar Albino Noel Corrêa, 57, foi morto por pistoleiros na manhã de hoje (23) em Ponta Porã, cidade a 323 km de Campo Grande, na fronteira com o Paraguai. Ele tinha acabado de sair do presídio semiaberto e foi executado em frente ao Hospital Regional.

De acordo com a polícia, Albino seguia de moto pela Rua Baltazar Saldanha quando foi alcançado pelos matadores que estavam em um carro cor prata. Os matadores atiraram na direção dele usando pistolas calibre 9 milímetros e um fuzil calibre 7,62. A perícia verificou que o ex-policial levou 21 tiros de fuzil e 19 tiros de pistola.

Os tiros atingiram as paredes laterais do hospital e uma caminhonete S10 de um médico estacionada em frente ao local, mas ninguém ficou ferido.

Pistoleiro do Rafaat – Albino Correa era conhecido na fronteira como matador profissional e trabalhou para o ex-chefão do narcotráfico Jorge Rafaat Toumani, executado a tiros de metralhadora calibre 50 na noite de 15 de junho do ano passado em Pedro Juan Caballero, cidade vizinha de Ponta Porã.

O ex-policial militar tinha sido condenado por um homicídio ocorrido em 2005, mas fugiu para o Paraguai, onde morou por dez anos usando nome falso de Francisco Guanes.

Os dois filhos de Albino, também apontados como pistoleiros, Danilo Guanes Vega, 23, e Douglas Guanes Vega, 26, foram executados a tiros em Ponta Porã em dezembro de 2015. Danilo foi morto no dia 11 daquele mês e o irmão executado cinco dias depois.

Em 2015, Albino Correa tinha sido preso pela Polícia Militar em Ponta Porã armado com um revólver calibre 38. Foi nesse dia que a polícia descobriu que ele usava nome falso e tinha um documento de identidade do Paraguai.

No dia 19 de maio deste ano ele conseguiu a progressão do regime fechado para o semiaberto.

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