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Interior

Exército põe 250 militares para garantir lei e ordem em área de conflito em MS

Priscilla Peres Antonio Marques, enviado especial a Antônio João | 01/09/2015 15:20
Militares já estão montando base de apoio logístico. (Foto: Marcos Ermínio)
Militares já estão montando base de apoio logístico. (Foto: Marcos Ermínio)
Operação do Exército vai durar 30 dias e 250 homens vão revesar atendimento. (Foto: Marcos Ermínio)
Operação do Exército vai durar 30 dias e 250 homens vão revesar atendimento. (Foto: Marcos Ermínio)

Por volta das 14h, o tenente coronel Rocha Lima chegou a Antônio João - distante 279 km de Campo Grande, e se reuniu com alguns militares que já estão no local. O restante da tropa, composta por 250 homens que vão atuar no local por 30 dias, chega ainda nesta tarde.

A Operação Dourados começa a ser deflagrada hoje em quatro municípios de MS: Antônio João, Aral Moreira, Bela Vista e Ponta Porã. O tenente coronel Rocha Lima, do 10º Regimento de Cavalaria Mecanizado, será o responsável pelas atuações em duas cidades (Antônio João e Bela Vista).

Ele afirma que conforme o decreto da presidência e artigo 142 da Constituição Federal o Exército intervem nas situações para garantir a lei e a ordem. Neste caso, o objetivo é evitar qualquer conflito e proporcionar melhorias entre as partes.

A base de apoio logístico está sendo montada na entrada das fazendas Fronteira, Barra e Cedro. Neste local haverá um posto de bloqueio e controle de acesso, mas trânsito vai permanecer livre. Ainda nesta tarde o Exército vai sobrevoar a aldeias e fazendas ocupadas. Na BR-364, os militares colocaram redutor de velocidade, também próximo a entrada das fazendas. 

Na área de conflito já estão 150 homens da Força Nacional, além de homens do DOF (Departamento de Operações de Fronteira), Funai e Ministério Público, que também estão atuando na área sob a orientação do Exército. "O Exército vem para aumentar o contingente e dar mais suporte", explica o tenente coronel.

Na quinta-feira (3) será realizado um dia de Assistência Humanitária no distrito de Campestre. Inicialmente será só um dia, com ações cívicos, apresentação de banda, atendimento médico, dentista e lanche durante o dia para os indígenas.

Entre a população, a presença do Exército é benéfica, mas não resolve. "Não resolve porque a crise está instalada, vai amenizar a situação, mas a solução depende do governo Federal", afirma a professora Fernanda Pinto, 26.

Já o vice-prefeito de Antônio João, Antonio Cesar Baby (PSDB), se conteve em dizer que considera positiva a presença do Exército no local para dar mais tranquilidade na região.

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