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Falso técnico de informática é preso por extorquir vítimas com fotos íntimas

Homem foi alvo de mandados na 2ª fase da Operação Cyber Fake que investiga crimes cibernéticos

Por Ana Paula Chuva | 22/08/2025 07:12
Falso técnico de informática é preso por extorquir vítimas com fotos íntimas
Viatura da UICC durante cumprimento de mandados na 1ª fase da ação (Foto: Divulgação | MPMS)

Falso técnico de informática, que não teve o nome divulgado, foi preso durante a segunda fase da operação Cyber Fake, deflagrada pela 1ª Promotoria de Justiça de Itaquiraí em conjunto com a UICC (Unidade de Combate aos Crimes Cibernéticos), na quinta-feira (21). A ação visa a combater a prática de crimes cibernéticos relacionados a extorsão sexual, estelionato digital e armazenamento de pornografia infantojuvenil.

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Um falso técnico de informática foi preso durante a segunda fase da operação Cyber Fake em Itaquiraí, Mato Grosso do Sul. A ação, realizada pela 1ª Promotoria de Justiça em conjunto com a Unidade de Combate aos Crimes Cibernéticos, visa combater crimes de extorsão sexual e armazenamento de pornografia infanto-juvenil. O suspeito utilizava perfis falsos em redes sociais para induzir vítimas a enviarem fotos íntimas e, posteriormente, as ameaçava com a exposição do material. Várias mulheres, incluindo adolescentes, foram identificadas como vítimas em diferentes estados do país. O caso segue em segredo de Justiça para preservar a identidade das envolvidas.

Em maio deste ano, as equipes já haviam cumprido dois mandados de busca contra o investigado, e ontem foram cumpridas mais duas ordens judiciais para as diligências, além da prisão preventiva para dar seguimento à persecução penal por conta de novas provas que foram obtidas na análise de aparelhos apreendidos na primeira fase da operação.

O homem passou a ser investigado após uma das vítimas procurar a polícia e contar que havia sido abordada por um perfil falso em rede social e então induzida a enviar fotos íntimas. Depois ela começou a ser ameaçada de exposição do material caso não fizesse o que o suspeito quisesse.

Durante as investigações, foi revelada a existência de uma estrutura com diversos perfis falsos, identidades digitais fictícias e táticas de engenharia social para a obtenção das vantagens ilícitas, principalmente com fraudes eletrônicas e extorsão sexual cibernética.

Várias vítimas foram identificadas em diferentes estados do país, algumas delas adolescentes. A investigação continua em andamento, mas tramita em segredo de Justiça para preservar a intimidade das mulheres.

O nome da operação faz alusão à principal estratégia adotada pelos envolvidos: a criação de falsas identidades virtuais para ludibriar as vítimas e obter vantagens financeiras e sexuais, frequentemente utilizando redes sociais e aplicativos de mensagens.

Ajuda - O MPMS (Ministério Público do Mato Grosso do Sul) alerta a população para os riscos de fornecer senhas ou permitir acesso a contas e aparelhos diante de propostas não solicitadas. Denúncias podem ser feitas pela Ouvidoria no site: ouvidoria.mpms.mp.br.

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