Donos de padaria e oficina são presos em ação contra furto de energia
Homens admitiram desvio de energia e foram soltos após pagar fiança de R$ 759
Equipes da 3ª Delegacia de Polícia Civil prenderam dois empresários por furto de energia elétrica durante operação realizada em Campo Grande, na quinta-feira (21). Um dos homens foi identificado como Wagner Antonio Taveira Sandim, 51 anos, dono de uma oficina mecânica e o outro como George Rodrigues dos Santos, proprietário de uma padaria.
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Dois empresários foram presos em Campo Grande por furto de energia elétrica durante operação realizada pela 3ª Delegacia de Polícia Civil. Wagner Antonio Taveira Sandim, dono de uma oficina mecânica, e George Rodrigues dos Santos, proprietário de uma padaria, foram detidos após vistorias realizadas com apoio da Energisa e da Perícia Técnica. As irregularidades foram descobertas após a concessionária identificar discrepâncias nas leituras dos últimos seis meses. Ambos os estabelecimentos apresentavam ligações clandestinas após terem o fornecimento suspenso por inadimplência. Os empresários foram liberados após pagamento de fiança no valor de R$ 759,00 cada.
As vistorias aconteceram no começo do dia e contaram com apoio da concessionária Energisa e da Perícia Técnica. Foram fiscalizados diversos estabelecimentos comerciais na capital e em cinco ficou constatado o furto de energia. Mas apenas os dois empresários foram presos pelo crime.
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Outro homem foi conduzido até a delegacia e indiciado, porém não ficou detido. Os estabelecimentos de Wagner e George estão localizados na região do Bairro Parque Novos Estados. Os furtos de energia foram constatados após levantamentos da concessionária, que encontrou discrepância nas leituras dos últimos seis meses, o que resultou em grande prejuízo e risco por conta das ligações clandestinas.
Na padaria localizada na Rua Panamericana, Danúbio Azul, as três fases de energia estavam ligadas direto no disjuntor sem passar pela medição. George contou em depoimento que teve o fornecimento de energia suspenso no local há três semanas por falta de pagamento e para conseguir o dinheiro para quitar os débitos precisava trabalhar, por isso, realizou a ligação clandestina.
Já na oficina localizada na Rua Vassoural, Novo Paraná, as duas fases de energia estavam ligadas diretamente dentro da caixa de medição, resultando em valor irreal do consumo no local. Em depoimento, Wagner afirmou que o estabelecimento teve o corte de energia suspenso há um ano e para conseguir dinheiro para quitar as contas atrasadas, ele fez a ligação clandestina.
No entanto, ele informou que em novembro do ano passado mudou a oficina para um terreno a 80 metros de sua casa, onde a ligação de energia está correta. Ambos os homens receberam voz de prisão e foram levados para a delegacia, onde foi arbitrada fiança de R$ 759 para cada um, sendo soltos após o pagamento.
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