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Interior

Fuzileiros Navais de MS vão atuar em Operação de Pacificação no Rio

Priscilla Peres | 22/10/2014 17:23
Militares de Ladário embarcaram na manhã de hoje para o Rio de Janeiro. (Fotos: Ricardo Albertoni/Diário Corumbaense)
Militares de Ladário embarcaram na manhã de hoje para o Rio de Janeiro. (Fotos: Ricardo Albertoni/Diário Corumbaense)

A Operação de Pacificação do Complexo da Maré, no Rio de Janeiro, vai ganhar o reforço de 108 fuzileiros navais que atuam na Marinha do Brasil em Ladário - distante 419 km de Campo Grande. Eles embarcaram na manhã de hoje em aeronaves da FAB (Força Aérea Brasileira) e se apresentam ao Comando da Força de Fuzileiros da Esquadra.

A equipe é composta por quatro oficiais e 104 praças, sendo 20 sargentos, 30 cabos e 54 soldados. O rodízio de militares que ocupam o Complexo da Maré deve ocorrer a partir de 25 de outubro, quando os fuzileiros navais irão substituir os militares que já estão em atividade.

“Estamos preparados para a missão, o treinamento foi intenso. Nós, militares, sabemos que missões como essa podem surgir e nossas famílias estão cientes que terão de enfrentar a distância nesse período. Além disso, o apoio da família é importante nessa etapa”, frisou o comandante de um dos pelotões, tenente Sarto, ao site Diário Corumbaense.

A previsão é que o grupo de militares de Mato Grosso do Sul permaneça no Rio de Janeiro até 31 de dezembro. Na manhã de hoje, familiares foram até o Aeroporto Internacional de Corumbá se despedir dos fuzileiros. “Quando me casei com um militar já sabia que um dia haveria uma missão como essa, é muito difícil conter a emoção, mas não é fácil ficar três meses longe, ainda mais sabendo que eles estarão numa situação de confronto” contou Viviane Ibarra, esposa de um deles.

Treinamento - De acordo com o comandante do Grupamento de Fuzileiros Navais de Ladário, capitão de fragata Paiva, a tropa está preparada para as situações de confronto com traficantes. “Nós passamos os últimos dias fazendo a intensificação do treinamento, pois a tropa já estava treinada para esse tipo de operação. Como houve a possibilidade de emprego real houve apenas a intensificação já que muitos participaram de ações no Haiti”.

O 6° Distrito Naval foi convocado pela Presidência da República - conforme previsto no Art. 15 da Constituição Federal pela lei GLO (Garantia da Lei e da Ordem) - para participar da operação de pacificação, na capital fluminense.

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