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Interior

Governo assina contrato e obra do hospital universitário inicia em março

Ricardo Campos Jr. | 13/03/2017 12:55
Maquete do Hospital Universitário de Três Lagoas (Foto: divulgação / Governo do Estado)
Maquete do Hospital Universitário de Três Lagoas (Foto: divulgação / Governo do Estado)

O governador de Mato Grosso do Sul, Reinaldo Azambuja (PSDB), deve dar nos próximos dias a ordem de serviço para o início das obras do Hospital Universitário de Três Lagoas, a 338 quilômetros de Campo Grande. O contrato entre a Agesul (Agência Estadual de Empreendimentos) e a vencedora da licitação, a paranaense Sial Engenharia, foi assinado na sexta-feira (10).

Segundo informações da assessoria de imprensa do estado, o empreendimento faz parte das 200 obras não concluídas pela gestão anterior e está sendo considerado como parte estratégica para restruturação da saúde.

A unidade fica em uma área de 26.466,28 m2 e contará com área construída de 19.409,52 metros quadrados e 138 leitos distribuídos em três pavimentos. Inicialmente orçada em R$ 68,4 milhões, a obra foi contratada por R$ 56,4 milhões, dos quais R$ 34 milhões foram garantidos pelo governador Reinaldo Azambuja via BNDES (Banco Nacional do Desenvolvimento), com o apoio da bancada federal.

O prazo de conclusão, segundo o governo, é de dois anos, embora a meta seja entregá-lo antes do prazo.

Pela falta de um hospital de grande porte que atenda às necessidades locais, a população de Três Lagoas atualmente recorre ao atendimento de urgência em Campo Grande e nas cidades paulistas próximas.

O projeto busca tornar a unidade em um centro de referência na região ao passo que servirá como núcleo de ensino e pesquisa da UFMS (Universidade Federal de Mato Grosso do Sul), atendendo também as cidades de Água Clara, Bataguassu, Brasilândia, Santa Rita do Pardo e Selvíria.

Serão seis leits pré-parto, parto e pós-parto; três de indução e recuperação de pacientes; cinco de observação pediátrica; 22 de observação dos pacientes; dois de observação psiquiátrica; 10 UTIs cirúrgicas; 10 UTIs clínicas; 48 enfermarias; 4 leitos de internação por isolamento; 8 leitos oito de observação e recuperação do paciente.

Segundo o governo, a obra deveria ter sido iniciada em 2014, mas a empresa contratada desistiu de tocar o projeto. A atual gestão constatou uma série de erros no projeto original, que teve que ser readequado antes da abertura do novo edital. O terreno onde será erguido foi doado pelo empresário Magid Thomé Filho, no Distrito Industrial.

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