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Interior

Guarda afirma que morte de morador durante abordagem foi fatalidade

Elcindo Alexandre Neto foi atingido por disparo de cartucho antimotim, conhecido como "pó de arroz"

Adriano Fernandes e Helio de Freitas | 11/10/2019 21:48
Guardas que teriam sido atacados pelo morador. (Foto: Adilson Domingos)
Guardas que teriam sido atacados pelo morador. (Foto: Adilson Domingos)

A Guarda Municipal de Dourados, cidade a 233 quilômetros de Campo Grande, avaliou como fatalidade a morte de Elcindo Alexandre Neto, de 35 anos, durante abordagem nest a tarde (11) na Vila Cachoeirinha. 

A explicação obtida pelo Campo Grande News é que o cartucho onde ficam as partículas da munição acabou entrando no corpo da vítima, situação considerada bastante incomum. 

O caso - Depois de receber denúncia, os guardas encontraram o morador fazendo queimada em folhas de um terreno. Quando a equipe da chegou ao local, ele teria ficado alterado, se armado com uma tesoura e chegado a derrubar um dos agentes de segurança.

Para tentar contê-lo, os guardas usaram arma de choque e, em seguida, outra de baixa letalidade. Logo após ser atingido por um cartucho antimotim do tipo "pó de arroz", que tem partículas de polietileno. A vítima morreu. No local, era possível ver que havia sangue espalhado.

“Uma fatalidade, pois antes de usar arma de menor letalidade, foram feito dois disparos com arma de condução elétrica, mas devido o estado que ele se encontrava não teve o efeito esperado”, comentou o inspetor Silvio Peres, da Guarda Municipal da cidade.

A perícia da Polícia Civil ainda vai apurar se a morte ocorreu em decorrência do ferimento de munição menos letal ou de algum mal súbito, devido ao nervosismo do rapaz.

O site da empresa fabricante desse tipo de munição traz a informação de que é ela não pode ser disparada a distância muito curtas.

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