Helicóptero e 40 agentes participam de caçada a suspeito de matar policial
A Polícia Civil de Tacuru - distante 427 km de Campo Grande, disponibilizou um helicóptero e cerca de 40 policiais na tentativa de encontrar José Osmar Freitas, o Veinho, 27 anos, suspeito de matar com quatro tiros o investigador José Nivaldo de Almeida, no domingo (28).
O escrivão da Polícia Civil do município, Frederico Silva de Souza, disse ao Campo Grande News, que vários policiais estão na mata localizada na região da aldeia Sassoró, uma comunidade indígena situada a cerca de 35 quilômetros da cidade, onde segundo informações policiais, o suspeito estaria escondido.
Souza informou que José Osmar teria sido reconhecido por uma mulher ao tentar entrar em uma casa que fica próximo a essa mata. Ao perceber que havia sido reconhecido, ele então pulou o muro da casa e fugiu pela mata. "Ela ligou para a delegacia e informou o paradeiro dele. A polícia demorou cerca de 8 minutos para chegar ao local, mas até o momento não conseguimos o encontrar", disse o escrivão.
Ainda conforme informações de Souza, o suspeito está armado com a pistola que ele usou para matar o investigador, e uma outra arma que não foi identificada. Os policiais se deslocaram para a mata pela manhã e ainda estão no local no intuito de prender o acusado, além dos policiais, um helicóptero é usado para tentar encontrar o autor do crime.
Caso - O investigador José Nivaldo de Almeida teria saído de casa após ouvir três tiros, e foi ver o que estava acontecendo, quando encontrou José Osmar caminhando pela rua com um revólver na mão. Ele foi morto ao tentar prender José Osmar, que minutos antes do crime havia tentado matar uma pessoa durante briga de bar.
Nivaldo deu voz de prisão e tirou a arma de Osmar, mas o homem reagiu e conseguiu pegar a pistola do investigador. O policial foi morto com pelo menos quatro tiros, na região da barriga, perna e cabeça.
Após o crime, José fugiu a pé em direção a uma região de chácara. O suspeito tem várias passagens pela polícia por tráfico, furto e violência doméstica. Nivaldo trabalhava na Delegacia de Polícia Civil de Tacuru há pelo menos sete anos.