Homem é preso após mais de um ano por matar ex-marido de namorada com pauladas
João Antônio foi capturado em Ribas do Rio Pardo, contra ele havia mandado de prisão em aberto
João Antônio Ferreira da Silva, de 19 anos, foi preso nesta terça-feira (9), em Ribas do Rio Pardo, após mais de um ano de investigações sobre o homicídio de José Onório da Silva, 45 anos. O crime ocorreu no dia 4 de agosto de 2024, no Assentamento Mutum, em Brasilândia, a 366 quilômetros de Campo Grande, e foi motivado por ciúmes. João planejou e executou o assassinato ao lado de Laércio Francisco.
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José Onório foi brutalmente assassinado com golpes de faca e pauladas na cabeça. Laércio Francisco foi responsável pelos golpes com a faca, enquanto João Antônio usou um pedaço de madeira para golpear a vítima. O ataque foi tão violento que impossibilitou qualquer defesa por parte de José, resultando em fraturas graves no crânio do homem.
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No início das investigações, João Antônio Ferreira da Silva foi ouvido como testemunha e relatou que a morte de José havia sido resultado de uma briga entre a vítima e Laércio, sem mencionar sua própria participação. No entanto, após ser intimado para prestar um novo depoimento, ele confessou ter participado do crime. João Antônio alegou que o assassinato foi motivado por ciúmes, pois ele tinha um relacionamento com a ex-esposa de José.
Laércio, por sua vez, afirmou inicialmente que havia desferido as facadas para defender João Antônio e que o amigo foi o responsável pelas pauladas na cabeça da vítima. No entanto, novas investigações e depoimentos revelaram que ambos os envolvidos tiveram participação direta e ativa no homicídio.
João Antônio foi preso em Ribas do Rio Pardo, onde estava trabalhando em uma fazenda, mais de um ano após o crime. Contra ele havia um mandado de prisão em aberto. Ele foi indiciado por homicídio qualificado, uma vez que a vítima não teve chance de defesa. Além disso, João Antônio responderá por denunciação caluniosa, pois mentiu em seu primeiro depoimento à polícia, distorcendo os fatos.
Durante as investigações, a polícia apurou que Vitor Braz, embora estivesse presente no local do crime, não teve sua participação ativa comprovada. Por isso, ele deve ser excluído de responsabilidade penal neste momento. Da mesma forma, o depoimento de Edvaldo Alves, aliado às evidências coletadas, não indica envolvimento direto dele no homicídio. Portanto, os indiciamentos de Laércio Francisco e João Antônio por homicídio qualificado são considerados essenciais.
Entenda o caso - O crime foi descoberto na noite de domingo, 4 de agosto, quando José Onório foi encontrado morto no Assentamento Mutum, com marcas roxas na cabeça e no rosto. O corpo da vítima foi localizado por volta das 18h, mas o caso só foi comunicado à polícia no dia seguinte. O cadáver estava caído ao lado de um carro no local.
José Onório, além de ser esfaqueado, também foi agredido com pauladas, resultando em afundamento de crânio. Durante as investigações, foi constatado que o crime aconteceu por volta das 17h40 daquele domingo, mas os moradores da região só acionaram a Polícia Civil às 9h da segunda-feira, alegando medo dos criminosos.
Imagens de câmeras de segurança mostraram o momento em que quatro homens chegaram ao local do crime em duas motocicletas. Um deles se aproximou de José e desferiu as facadas. Em seguida, os outros três homens, ao ouvirem os gritos, dirigiram-se até o local. O segundo autor, um rapaz de 24 anos, pegou um pedaço de madeira e bateu em José, que já estava caído no chão, causando o afundamento de seu crânio. Os outros dois suspeitos ficaram apenas observando. Após o ataque, os criminosos fugiram do local em suas motocicletas.
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