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Interior

Homem matou a mulher a porretadas após não concordar com mudança de casa

Filipe Prado | 10/01/2014 17:10
Rafael prestou depoimento na manhã de hoje (10) no 2º Distrito Policial de Dourados (Foto: Osvaldo Duarte)
Rafael prestou depoimento na manhã de hoje (10) no 2º Distrito Policial de Dourados (Foto: Osvaldo Duarte)

O acusado de matar e enterrar a ex-mulher, Márcia da Costa Moreira, 34, prestou depoimento na manhã de hoje (10) no 2º Distrito Policial de Dourados. Rafael London Marques da Silva, 27, contou que agrediu a ex-esposa com um “porrete” após uma discussão.

De acordo com o site Dourados News, Rafael afirma que o crime aconteceu na madrugada do dia 9 de novembro do ano passado. Ele enterrou Márcia no quintal de uma quitinete, onde iriam morar, depois de colocá-la em um saco de lixo.

Em depoimento Rafael explica que conheceu a ex-esposa em Curitiba, em uma festa noturna, e a namorou por cerca de oito meses. Eles decidiram morar juntos, então se mudaram para Dourados, onde não iriam pagar aluguel, pois morariam nos fundos da casa de seu pai.

Ele conta, segundo o Dourados News, que a relação deles era harmoniosa, mas tinham algumas discussões. Que começaram a se agravar, pois o pai dele dizia que o casal gastava muito e porque Márcia era muito ciumenta.

O casal resolveu se mudar para uma quitinete, que pertencia a Rafael, mas Márcia não gostou do lugar, alegando não ter trabalho nas proximidades e por conta das garotas de programas, que ficavam perto da casa.

No dia 8 de novembro, o filho de Márcia, de 13 anos, foi dormir na casa de um amigo, então o casal resolveu sair para jantar. Por volta das 2h da madrugada do dia 9 eles voltaram para casa.

Conforme o site, eles voltaram a discutir por volta das 3h, pois precisavam mudar de casa, porquê a convivência com o pai de Rafael não estava boa. A briga ficou pior, então o marido foi para o quarto e Márcia foi atrás dele.

Rafael afirma, em depoimento, que pegou um “porrete” e deu alguns golpes na cabeça da ex-mulher, mas não soube dizer quantos. Márcia caiu desmaiada.

Então o acusado pegou um saco de lixo, amarrou as mãos e pescoço da mulher com um fio, para que ela coubesse. A colocou dentro do porta mala e levou o corpo até a quitinete, onde iriam morar.

Como o terreno havia sido aterrado e tinha uma elevação, Rafael não precisou cavar um buraco. Ele a colocou em uma parte mais baixa, colocou terra e madeiras por cima.

Quando o enteado voltou para casa, Rafael disse que sua mãe estaria internada. Após alguns dias, o adolescente foi levado para Curitiba, para ficar com a família. Márcia foi dada como desaparecida.

Rafael vendeu o carro da vítima para um loja de sucata, limpou o local onde ela foi enterrada com água sanitária e jogou os materiais utilizados no lixo.

Avaliação Psicológica – O advogado do acusado entregou à polícia uma avaliação psicológica, assinado pela psicóloga Tânia Mara Mattoso (psicologia clínica, psicopedagogia e neuropsicologia), com a data de abril de 2013, pedindo o encaminhamento de Rafael para a psiquiatria ou psicologia.

Também relata que no dia 18 de abril, ele começou um tratamento psicológico semanal, pois tinha dificuldade de autocontrole, sentimento de inferioridade, comportamento dependente e ansioso, problemas emocionais, transtornos e perturbação em seu desenvolvimento.

Caso – Rafael foi preso na noite de ontem (09) em Fátima do Sul, distante 246 quilômetros de Campo Grande, acusado de matar e enterrar a esposa. Ele foi transferido para Phac (Penitenciária de Segurança Máxima Harry Amorim Costa), em Dourados.

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