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Interior

Homem preso com submetralhadora na fronteira é chefe do Comando Vermelho

Helio de Freitas, de Dourados | 05/08/2015 11:34
Tarcísio da Silva Santos (mais alto), chefe do Comando Vermelho, ao lado de Romário Ferreira da Silva, outro carioca preso na fronteira (Foto: Sidney Bronka/94 FM)
Tarcísio da Silva Santos (mais alto), chefe do Comando Vermelho, ao lado de Romário Ferreira da Silva, outro carioca preso na fronteira (Foto: Sidney Bronka/94 FM)

Tarcísio da Silva Santos, 34 anos, preso pelo DOF (Departamento de Operações de Fronteira) ontem em Coronel Sapucaia, a 400 quilômetros de Campo Grande, é um dos líderes do Comando Vermelho, a mais tradicional organização criminosa carioca, fundada no final da década de 70 e que tem como principal comandante o narcotraficante Luiz Fernando da Costa, o Fernandinho Beira-Mar.

O chefe do Comando Vermelho foi preso ontem de manhã na fronteira com o Paraguai na companhia de Romário Ferreira da Silva, 28, também morador no Rio de Janeiro. Encaminhado para a Defron (Delegacia Especializada de Repressão aos Crimes de Fronteira), em Dourados, Tarcísio contou que veio a Mato Grosso do Sul para negociar um carregamento de maconha.

Os dois tabletes da droga de pouco mais de dois quilos encontrados com os cariocas seria apenas para Tarcísio Santos provar a qualidade do produto. No momento da prisão, outros membros da quadrilha estariam em território paraguaio, pegando a carga de pelo menos 300 quilos, que seria levada para o Rio.

Prisão – De acordo com o DOF, a prisão de Tarcísio e Romário ocorreu durante bloqueio na MS-289, que liga Coronel Sapucaia a Amambai. Os dois estavam em um Kadet com placas de Coronel Sapucaia, conduzido por Romário. Após contarem que estavam na fronteira para comprar droga, eles disseram que estavam hospedados na casa de Izabel Souza Damasceno, 39.

Os policiais foram até a casa, onde encontraram uma submetralhadora 9 milímetros, 50 munições do mesmo calibre, dois tabletes de maconha e um VW Fox azul, com placa do Rio de Janeiro. Tarcísio e Romário contaram que esse carro seria preparado por Izabel para levar a carga de maconha até o Rio, juntamente com a submetralhadora. Izabel conseguiu fugir.

QG do crime – A casa onde estavam a arma e o Fox seria alugada pelos traficantes cariocas é funciona como base de apoio aos grupos que vêm para a fronteira para levar drogas e armas. A submetralhadora teria sido comprada por R$ 6 mil e seria revendida por R$ 15 mil nos morros cariocas.

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