Investigador envolvido em roubo de cabelos é demitido da Polícia Civil
A demissão de Fábio Moreira da Silva foi motivada por "violação dos deveres funcionais"
O agente de polícia judiciária Fábio Moreira da Silva foi demitido da Polícia Civil de Mato Grosso do Sul por participação no roubo de uma carga de cabelos humanos avaliada em R$ 100 mil. A decisão foi publicada na manhã desta terça-feira (6), no Diário Oficial do Estado, assinada pelo secretário de Justiça e Segurança Pública, Antônio Carlos Videira.
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Policial civil é demitido após roubo de cabelos humanos em Mato Grosso do Sul. Fábio Moreira da Silva foi expulso da corporação por envolvimento no roubo de uma carga avaliada em R$ 100 mil, em Corumbá. A demissão, publicada no Diário Oficial, foi justificada por violação dos deveres funcionais. O crime ocorreu em julho de 2023 e envolveu outros três indivíduos: dois policiais militares e um catador de recicláveis. O grupo abordou um casal que retornava da Bolívia e roubou a carga de cabelos. Fábio e os demais envolvidos foram presos e condenados. O ex-policial civil recebeu pena de 15 anos de prisão, mas recorre da decisão.
Segundo o documento, a demissão foi motivada por "violação dos deveres funcionais", conforme apontado em processo administrativo disciplinar. Fábio integrava o quadro permanente do Estado.
O crime ocorreu em julho de 2023, em Corumbá, a 419 quilômetros de Campo Grande. Conforme a denúncia apresentada pelo MPMS (Ministério Público de Mato Grosso do Sul), o roubo foi planejado com antecedência por dois policiais militares, um policial civil e um catador de recicláveis.
A ação aconteceu no dia 17 de julho, por volta das 13h30, quando as vítimas - um casal que retornava da Bolívia - foram abordadas na Rua Marechal Deodoro, esquina com a Rua Rio Grande do Norte, no Bairro Nova Corumbá.
Ainda de acordo com a denúncia, o policial da reserva Antônio Domingues informou ao grupo que o casal transportava a carga valiosa. Ele se passou por motorista das vítimas, levando-as até o local combinado, onde Fernando Navarros de Souza (PM), Fábio Moreira da Silva (PC) e o catador Eric da Silva Moura anunciaram o assalto.
Durante a ação criminosa, o grupo utilizou um Chevrolet Onix com a placa traseira adulterada, conduzido alternadamente por Fernando e Fábio, com o apoio de Eric. Todos os envolvidos foram presos e posteriormente condenados. Fábio foi sentenciado a 15 anos de prisão. O grupo ainda recorre da decisão judicial.
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