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Interior

Jovem envolvido em latrocínio de empresário é encontrado morto em UNEI

Adriano Fernandes | 08/05/2018 22:15
O empresário Ronaldo dos Santos Batista, 38 anos, foi assassinado no dia 19 de junho de 2017, no bairro Vila Maior, em Anastácio. (Foto: Reprodução)
O empresário Ronaldo dos Santos Batista, 38 anos, foi assassinado no dia 19 de junho de 2017, no bairro Vila Maior, em Anastácio. (Foto: Reprodução)

Interno, de 17 anos, que era um dos adolescentes envolvidos no latrocínio do empresário Ronaldo dos Santos Batista, em Anastácio, foi encontrado morto na UNEI (Unidade Educacional de Internação) em Corumbá, cidade a 419 quilômetros de Campo Grande.

O rapaz, estava internado há 10 meses na Unidade Educacional Pantanal, juntamente com o outro adolescente, também autor do crime. Ele estava em um alojamento separado dos demais internos, por ser muito agressivo, e ainda tomava medicamentos controlados.

Ainda conforme o site O Pantaneiro, os outros presos teriam medo de conviver com o jovem que, de acordo com familiares dos menores, tinha alucinações constantes. O boletim sobre o caso aponta que o próprio adolescente havia solicitado a mudança de alojamento, em que estava isolado.

Os agentes desconfiaram do silêncio onde o rapaz se encontrava. Ao chegar ao setor, ele foi encontrado, no final da manhã desta segunda-feira (07). O Corpo de Bombeiros atestou o óbito.

Latrocínio

O empresário Ronaldo dos Santos Batista, 38 anos, foi assassinado no dia 19 de junho de 2017, no bairro Vila Maior, em Anastácio. Os dois adolescentes, com 17 anos cada, confessaram ter matado o empresário juntamente com Walerson Ozorio, 21, suposto mandante do crime, terceiro envolvido no latrocínio.

Ronaldo foi jogado ainda com vida na piscina de sua casa, depois de sofrer golpes de garrafa e ser amarrado. Para garantir que a vítima não sobrevivesse, ainda amarraram um vaso de flor de 30 quilos em suas costas, para que o corpo permanecesse submerso.

Alexandre Albuquerque da Cunha de 22 anos, que estava foragido e sabia dirigir, foi ao local e pegou ao carro, entregando para Walerson que, por sua vez, ao perceber a repercussão do crime, tentou se desfazer. Ele teria pedido o automóvel por R$ 5 mil.

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