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Interior

Juiz solta policial preso por engano acusado de receber propina do tráfico

Comissário Nilson Cesar Salinas foi solto hoje, 16 dias depois de ser preso em operação do MP paraguaio e da Senad

Helio de Freitas, de Dourados | 13/11/2019 14:47
Agentes da Senad em frente à sede da Polícia Nacional em Pedro Juan Caballero, no dia da operação que prendeu 21 policiais (Foto: Porã News)
Agentes da Senad em frente à sede da Polícia Nacional em Pedro Juan Caballero, no dia da operação que prendeu 21 policiais (Foto: Porã News)

O juiz penal de garantias Miguel Angel Palacios Mendez concedeu liberdade nesta quarta-feira (13) ao comissário da Polícia Nacional do Paraguai Nilson Cesar Salinas Saldivar, 49, preso no dia 28 do mês passado acusado de receber propina do narcotraficante brasileiro Levi Adriani Felício, 52.

Nilson Saldivar estava entre os 21 policiais paraguaios presos na operação do Ministério Público e da Senad (Secretaria Nacional Antidrogas) acusados de fazer parte da rede de proteção ao bandido brasileiro, preso e expulso do país vizinho há quase um mês.

Entretanto, a operação já é considerada fracasso na fronteira por ter levado um inocente para a cadeia. Saldivar foi preso porque os agentes da Senad e os promotores teriam se enganado com o nome citado em conversas telefônicas gravadas interceptadas durante as investigações. O policial gravado, também chamado Nilson Salinas, seria outro integrante da Polícia Nacional, ainda não localizado.

O comissário estava recolhido no quartel da Agrupación Especializada em Asunción, capital paraguaia. Ao deixar a cadeia, ele disse que vai pedir demissão da Polícia Nacional e processar o Estado paraguaio pela prisão.

Considerado executivo do crime organizado, Levi Felício foi apontado como o maior fornecedor de drogas e armas para o PCC (Primeiro Comando da Capital) e para o Comando Vermelho, as duas principais facções criminosas brasileiras com forte atuação na Linha Internacional.

Além de repassar informações sobre operações policiais e do Ministério Público, os agentes, oficiais e suboficiais presos no dia 28 são acusados de proteger o esquema de produção e distribuição de drogas mantido pelo brasileiro.

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