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Interior

Júri absolve PM que invadiu hospital para matar homem e vingar amigo

Viviane Oliveira | 24/09/2015 10:50
Policial militar foi morto na avenida 14 de Março, na madrugada do dia 2 de março, em Ladário. (Foto: Anderson Gallo/Diário Corumbaense)
Policial militar foi morto na avenida 14 de Março, na madrugada do dia 2 de março, em Ladário. (Foto: Anderson Gallo/Diário Corumbaense)

Foi absolvido pelo júri popular o soldado Edevaldo Aleixo Marques Fontes, acusado de matar em março deste ano, Jonilson Silva da Cruz, 33 anos, dentro do pronto socorro de Corumbá. Horas antes, Jonilson havia matado o também soldado João Márcio Leite da Cruz e estava no hospital, porque antes de matar o PM foi baleado por ele. O júri foi realizado ontem (23), no Conselho de Sentença da 1ª Vara Criminal do município.

O advogado Luiz Gonzaga da Silva Junior, alegou durante a defesa que a conduta do policial não poderia ser outra e que qualquer pessoa, no calor do momento, teria a mesma atitude, pois mesmo ferido no hospital o acusado zombou de outros policiais. Edevaldo, que continua na corporação, foi absolvido pelo corpo de jurados.

O caso - João Márcio foi assassinado com três tiros em frente ao clube Atlético, na Avenida 14 de Março, em Ladário. De acordo com a Polícia Civil, a vítima foi encontrada morta em cima de uma motocicleta. Ele foi atingido por três tiros, um no peito, perna e abdômen. Antes de morrer, João Márcio conseguiu disparar contra o acusado de ter cometido o crime, Jonilson, que foi atingido por dois tiros.

Jonilson foi socorrido pelo Samu (Serviço de Atendimento Médico de Urgência) e levado ao pronto socorro do município, onde foi morto pelo soldado Adevaldo.

Na época, a Polícia Militar informou que o soldado, que era amigo de infância de João Márcio, foi até o pronto-socorro em busca de informações sobre o caso e ao passar próximo à sala de procedimentos onde o acusado estava, teria ouvido dele: "um policial a menos". O PM, então, sacou a arma e fez dois disparos contra Jonilson, que morreu no local.

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