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Interior

Justiça mantém prisão de "Legendário" flagrado com 150 kg de cocaína

Decisão se estende a motorista e ajudante envolvidos na operação, ocorrida em Dourados

Por Gustavo Bonotto e Helio de Freitas, de Dourados | 07/05/2025 21:43
Justiça mantém prisão de "Legendário" flagrado com 150 kg de cocaína
O comerciante Renan Silva Nascimento, durante expedição do grupo “Legendários”. (Foto: Reprodução/Redes sociais)

O comerciante Renan Silva Nascimento, 34, teve a prisão em flagrante convertida em preventiva nesta quarta-feira (7), após audiência de custódia no Fórum de Dourados, cidade localizada a 251 km de Campo Grande. Membro do grupo cristão "Legendários", que ganhou fama nos últimos meses, ele é acusado de envolvimento no tráfico de drogas, após a apreensão de 150 quilos de pasta-base de cocaína em uma hamburgueria da qual é proprietário.

O juiz Ricardo da Mata Reis destacou a gravidade do caso, a quantidade de droga apreendida e o risco de interferência nas investigações, o que levou à decisão pela prisão preventiva. A polícia prosseguirá com a destruição da droga, após preservar amostras para contraprova.

Renan, que possui histórico criminal por tráfico de drogas, e os outros dois envolvidos, que também são funcionários de uma distribuidora de carnes em Ponta Porã, permanecerão detidos enquanto as investigações prosseguem.

Em depoimento, Maurício Martins da Paixão, motorista do furgão e também funcionário da distribuidora de carne, negou ligação com o tráfico de drogas e afirmou que, nesta terça-feira (5), saiu para “mais um dia normal de trabalho” fazendo entregas em Dourados.

Entenda - A operação policial ocorreu na manhã de segunda-feira (6), quando a droga foi encontrada dentro de caixas de carne congelada entregues ao estabelecimento de Nascimento. O valor estimado da carga é de R$ 6 milhões, e a droga seria destinada a outros estados brasileiros.

De acordo com a investigação, a polícia já monitorava a hamburgueria como possível fachada para o tráfico de drogas, com suspeitas de que o estabelecimento recebesse entorpecentes provenientes do Paraguai. A apreensão aconteceu quando Renan e os outros dois envolvidos, Maurício e Anderson, estavam descarregando as caixas de carne, que, na verdade, continham a pasta-base.

Durante a investigação, Renan alegou acreditar que as caixas contivessem celulares contrabandeados e que foi convencido por um cliente conhecido como "Cowboy" a receber a remessa. O comerciante afirmou ter aceitado a proposta em troca de R$ 5 mil, embora tenha dito não saber que se tratava de droga.

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