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Interior

Justiça nega liberdade a acusado de mandar matar ex-prefeito de Três Lagoas

Jorge Almoas | 09/02/2011 17:16

Os desembargadores da 2ª Turma Criminal negaram nesta quarta-feira, por maioria de votos, o pedido de liberdade solicitado para Alessandro Vaz Lino. Ele foi condenado há 28 anos e seis meses por dois homicídios qualificados. Alessandro também é apontado como mandante do assassinato do ex-prefeito de Três Lagoas, Miguel Tabox, em 2001.

Além dos crimes contra a vida, Alessandro foi condenado a três anos e quatro meses, em regime semiaberto, por falsificação de documento público, receptação e posse de drogas para uso próprio.

Mesmo tendo cumprido o prazo necessário para migrar do regime fechado para o semiaberto, Alessandro não preencheu as exigências criminológicas e psicológicas.

Pelos laudos apresentados à justiça, o presidiário tem traços de agressividade e periculosidade, não está preparado para o convívio social, tem alterações de afetividade, e chega a ser violento e vingativo em certas circunstâncias.

Na nova redação do artigo 112 da Lei de Execuções Penais, não há necessidade de submeter o condenado a exame criminológico. No entanto, o magistrado que analisa um pedido de liberdade pode solicitar tal aferição.

Miguel Tabox foi morto com cinco tiros no dia 8 de janeiro de 2001. À época do crime, Alessandro era amante da esposa do prefeito, Milena Martins Tabox, e junto com o sogro de Miguel, José Ferreira Lino, foram responsáveis pela execução.

O caso tomou maior proporção quando Milena ganhou uma casa do ex-prefeito, avaliada em R$ 200 mil. o crime foi cometido pelos pistoleiros André Luciano de Carvalho e outro conhecido como Jesuel.

Alessandro foi preso no interior de São Paulo no ano de 2006.

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