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Letreiro às margens da 163 vira briga judicial

Interior

Letreiro às margens da 163 vira briga judicial

Prefeitura de Mundo Novo quer liminar para liberar obra até capaz de "renovar esperança em dias melhores"

Aline dos Santos | 28/12/2020 09:24

“Valorizar o turismo municipal, contribuir para o embelezamento da cidade em épocas difíceis, renovar a esperança para dias melhores”. Apesar das justificativas em defesa da instalação de letreiro para identificar o acesso a Mundo Novo, cidade às margens da BR-163, a questão foi parar na Justiça Federal.

Num mandando de segurança contra CCR/MS Via, concessionária que administra a rodovia, a prefeitura pede que o Poder Judiciário conceda liminar para instalação de três letreiros, com 1m60 de altura por 14 metros de extensão.

“Caarapó tem, Nova Andradina tem e nós não estamos autorizados. Gastamos R$ 35 mil para fazer isso [letreiro]. É um abuso, uma ditadura”, reclama o prefeito reeleito de Mundo Novo, Valdomiro Sobrinho.

O gestor conta que, diante da proibição de instalar o letreiro, também buscou autorização da concessionária por via administrativa. Ainda segundo Valdomiro, os pontos de instalação dos letreiros não serão duplicados.

“É ignorância dos caras, egoísmo puro. E eu sou defensor da CCR. Quando precisava sair [a concessão] fui à Assembleia Legislativa, falei a favor deles. O letreiro é uma coisa artística, bonita”, defende o prefeito.

Letreiro às margens da 163 vira briga judicial
Projeção de como vai ficar rotatória de acesso a Mundo Novo. (Foto: Divulgação)

A Justiça Federal vai analisar o pedido ao término do período de plantão. “Não se extrai nenhum risco de perecimento de direito, que viabilize a análise em sede de plantão, em respeito ao juízo natural, porquanto poderá ser objeto de apreciação pelo juízo competente, no horário do expediente, após o fim do recesso judicial, haja vista que não foi demonstrado nenhum fato capaz de causar prejuízo ou implicar perecimento de direito ao requerente durante o período de funcionamento do presente plantão judiciário”, informa a decisão.

A reportagem entrou em contato por e-mail com a CCR MS Via, mas não obteve retorno até a publicação da matéria.

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