Mais de 1,4 tonelada de carne clandestina é apreendida em Bandeirantes
Durante a operação, os proprietários de três estabelecimentos foram presos.
Três empresários foram presos durante uma operação que investigava a venda de carne proveniente de abates clandestinos em Bandeirantes. Mais de 1,4 tonelada de carne bovina, suína, de frango e de peixe foi apreendida.
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Três empresários foram presos em Bandeirantes durante operação que apreendeu mais de 1,4 tonelada de carnes sem procedência comprovada. A ação foi realizada pela Delegacia Especializada de Repressão aos Crimes Contra as Relações de Consumo (Decon), com apoio de outros órgãos fiscalizadores. As apreensões ocorreram em três estabelecimentos comerciais, onde foram encontradas carnes bovina, suína, de frango e peixe, além de linguiça e charque produzidos sem inspeção municipal. Os proprietários responderão por crimes contra as relações de consumo, com pena prevista de 2 a 5 anos de detenção.
A ação ocorreu na quinta-feira (4) e foi conduzida pela Decon (Delegacia Especializada de Repressão aos Crimes Contra as Relações de Consumo), com apoio da Vigilância Sanitária, do CRMV (Conselho Regional de Medicina Veterinária) e da Iagro (Agência Estadual de Defesa Sanitária Animal e Vegetal).
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Segundo a Polícia Civil, o objetivo da operação foi reprimir a venda de produtos sem comprovação de origem, prática recorrente no Estado devido aos abates clandestinos. Além de riscos à saúde, a atividade envolve sonegação fiscal, concorrência desleal e crimes ambientais pelo descarte irregular de resíduos.
A comercialização irregular foi constatada em três estabelecimentos: Divimar Casa de Carnes, Mercado Primos e Casa de Carnes Pantaneiros. Nessas unidades, também eram produzidos linguiça e charque sem inspeção municipal, além de terem sido encontrados produtos de origem animal vencidos.
Nos três estabelecimentos, foram apreendidos mais de 1,1 tonelada de carne bovina, 61,6 kg de linguiça, 51,6 kg de carne suína, além de charque, ossos, carne de frango e peixes.
Os proprietários foram presos em flagrante e responderão por vender ou expor à venda mercadoria cuja embalagem, tipo, especificação, peso ou composição esteja em desacordo com a lei. Eles podem cumprir de 2 a 5 anos de detenção, sem possibilidade de fiança nesta fase.
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