Mecânico planejou execução de rapaz por seis meses após briga em conveniência
Pedro Antônio Moreira Machado, 19 anos, alegou que estava sendo ameaçado pela vítima e decidiu matá-la
Preso em flagrante pela execução de Wesley Lima Souto, o mecânico Pedro Antônio Moreira Machado, 19 anos, afirmou que desde junho começou a pensar em formas de matar o rapaz com quem teve desentendimento em fevereiro deste ano e desde então, segundo ele, vinha sendo ameaçado pela vítima. O crime aconteceu na tarde de quinta-feira (11), no Bairro Vila Verde, em Três Lagoas, distante 327 quilômetros de Campo Grande.
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Um jovem mecânico de 19 anos foi preso após confessar o assassinato de Wesley Lima Souto em Três Lagoas, Mato Grosso do Sul. O crime, premeditado desde junho, ocorreu na quinta-feira (11), quando o autor, usando máscara do personagem Ghostface do filme "Pânico", disparou cinco tiros contra a vítima. O assassinato foi motivado por um desentendimento ocorrido em fevereiro. O executor contou com a ajuda de três comparsas, que fugiram após o crime em um veículo HB20, posteriormente incendiado. A polícia apreendeu as armas e máscaras utilizadas, que estavam enterradas em uma propriedade rural, e busca os demais envolvidos.
O assassino confesso foi preso no dia seguinte. Ele aparece nas imagens da câmera de segurança do local onde o crime aconteceu, usando máscara do personagem Ghostface, da franquia de filmes de terror “Pânico”, e relatou que foi o responsável pelos tiros que atingiram Wesley.
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Segundo a versão de Pedro, em fevereiro ele e a vítima tiveram um desentendimento em uma conveniência da cidade. Na ocasião, Wesley teria feito provocações ao rapaz e seus amigos. Houve uma briga e eles entraram em luta corporal até que o dono do estabelecimento os separou e os mandou embora.
No relato, o autor afirma que desde então passou a ser provocado pela vítima. Inclusive, alegou que Wesley passava em frente à sua casa fazendo gestos de tiro com as mãos e que, em junho deste ano, recebeu a informação de que ele passaria efetuando disparos em sua residência. Foi quando começou a pensar em executá-lo.
Com isso, na segunda-feira (12), ele ligou para um rapaz que conhece como “VP” e pediu ajuda para concretizar seu plano, e ainda perguntou se ele conhecia outras pessoas que pudessem auxiliá-los. O comparsa então confirmou que “arrumaria a molecada”.
Pedro contou que não tinha arma de fogo e também pediu a VP que trouxesse algumas para serem usadas. O grupo então combinou de executar a vítima e se encontrou em um posto de combustíveis na saída para Campo Grande. Às 16h50 da quinta-feira, o comparsa chegou em um veículo HB20 com mais dois rapazes.
O grupo saiu em busca de Wesley. Primeiro, eles estiveram no cemitério da cidade, onde a vítima trabalhava. Como não o encontraram, foram até a casa onde o homem morava, mas como ele estava com o filho em frente ao local, decidiram não matá-lo naquele momento.
Ainda conforme o relato, o quarteto ficou observando a vítima até que depois de alguns minutos ele saiu em uma motocicleta. O grupo seguiu Wesley até a conveniência onde aconteceu a execução. Pedro usava a máscara de “morte” e deu cinco tiros no rapaz. O primeiro ele mirou no rosto e os outros quando ele já estava caído.
Em seguida, o grupo fugiu até uma área de plantação de eucalipto e incendiou o carro; trocou de roupa e seguiu em um GM Onix. Depois, deixaram as armas de fogo e as máscaras enterradas em uma propriedade rural. O material foi encontrado e apreendido. A polícia está procurando os outros envolvidos.



