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Interior

Mulher suspeita de matar o marido é presa por outro assassinato

Crime aconteceu nesta quarta-feira (2), na Rua Fernandes Vieira, área central do município

Viviane Oliveira | 03/02/2022 10:13
Mulher suspeita de matar o marido é presa por outro assassinato
Egino foi encontrado morto no quintal da casa de Maria. (Foto: Divulgação/Polícia Civil de Ladário)

Maria José da Silva Ramos, de 53 anos, foi presa em flagrante, suspeita de ter matado a golpes de faca Egino Amaro Pereira, de 56 anos, em Ladário, distante 426 quilômetros de Campo Grande, na tarde de ontem (2), no quintal de casa. Em 2017, a mulher já havia sido presa pela morte do marido.

A Polícia Civil foi acionada para atender ocorrência de achado de cadáver e quando chegou no imóvel, encontrou a suspeita sentada em frente à casa, localizada na Rua Fernandes Vieira, área central do município.

Indagada, Maria disse que ao chegar na residência, encontrou o corpo no quintal. Depois, alegou que a vítima teria escorregado e caído. E por último, deu outra versão dizendo que havia sido agredida por Egino. No corpo da vítima, havia ao menos três perfurações de faca: na região da cabeça, costas e abdômen.

Com as informações incoerentes dadas pela mulher e outros elementos levantados no local, Maria foi presa, suspeita pelo assassinato. Em seguida, foram realizados os procedimentos periciais. A Polícia Civil segue investigando o caso para apurar a dinâmica do assassinato. Há suspeita de participação de outras pessoas, o que será esclarecido com o resultado dos laudos periciais. Ainda de acordo com o apurado pela investigação, Maria tinha um relacionamento amoroso com Egino.

2ª morte na mesma casa - Em outubro de 2017, Maria José foi presa por suspeita de ter matado o marido, Aleixo da Silva Varanis, de 54 anos, a golpes de faca e pauladas. O crime aconteceu na mesma residência onde o corpo de Egino foi encontrado nesta quarta-feira.

Maria José foi presa duas horas depois pelas polícias Militar e Civil em um bar, em Ladário. Ela estava com os pés sujos de sangue e no momento em que foi encontrada, confessou o crime e disse que cometeu sozinha. Na época, segundo a polícia, existiam vários boletins de ocorrência registrados desde 2009 de brigas e agressões entre os dois.

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