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Interior

Nigeriano é preso em operação do DOF com cocaína líquida

Homem sem residência fixa no Brasil foi preso na companhia de uma paulistana em ônibus interceptado por policiais na BR-262

Helio de Freitas, de Dourados | 14/03/2016 11:07
Cocaína líquida estava em duas garrafas de rum (Foto: Divulgação/DOF)
Cocaína líquida estava em duas garrafas de rum (Foto: Divulgação/DOF)

Um nigeriano de 41 anos de idade foi preso quando tentava deixar Mato Grosso do Sul com 1,2 quilo de cocaína líquida. A droga estava escondida em duas garrafas de rum encontradas na bagagem do homem, que viajava em um ônibus da linha entre Corumbá, na fronteira com a Bolívia, a Campo Grande. A prisão ocorreu sábado (12) durante a Operação Bravo, feita pelo Departamento de Operações de Fronteira, mas só foi divulgada hoje pelo serviço de comunicação do DOF, que tem sede em Dourados.

Segundo o DOF, a operação foi feita na BR-262, uma das principais rotas de saída da cocaína da Bolívia para o Brasil, para inibir e reprimir ações criminosas naquela região.

O nigeriano Chidi Chosen Onawa, 41, que não possui endereço fixo no Brasil, foi preso na companhia de Viviane Silva de Souza Odair, 26, moradora no Jardim Peri, em São Paulo (SP).

Durante abordagem ao ônibus, na altura do local conhecido como “Buraco das Piranhas”, na região de Corumbá, os policiais desconfiaram do nervosismo demonstrado por Viviane. Na bagagem dela não foi encontrado nenhum produto ilícito, mas ao vasculharem a mochila de seu acompanhante, Chidi Onawa, os policiais encontraram as duas garrafas de bebida alcoólica. Dentro de uma das garrafas tinha um frasco com a cocaína liquida.

Estudante de medicina – Também durante a Operação Bravo, no mesmo local da prisão do nigeriano, os policiais do DOF prenderam Pedro Rodrigo Fernandes de Almeida, 27, morador em Macapá (AP), mas que estuda medicina na Bolívia.

Ele também viajava de ônibus para Campo Grande e carregava três quilos de cocaína no fundo falso em uma mala. O rapaz disse ter sido contratado em Corumbá por um desconhecido para levar a droga até Campo Grande e receberia R$ 1 mil pelo serviço.

Pajero adulterada - No domingo, foi preso o boliviano Reinaldo Titerico Ventura, 42. Ele conduzia uma caminhonete Mitsubishi Pajero preta com placa de São Paulo (SP). Durante vistoria os policiais constataram adulteração nos sinais de identificação do veículo.

Reinaldo disse ter comprado a Pajero em uma garagem em São Paulo por R$ 15 mil, apesar de veículo ser avaliado no mercado nacional por no mínimo R$ 25 mil. O caso foi registrado como adulteração de sinais de identificação de veículo automotor na delegacia de Corumbá.

De acordo com o comando do DOF, a Operação Bravo vai continuar nos próximos dias e o resultado até o momento é avaliado como “bastante satisfatório”.

“A intensificação da fiscalização na BR-262 faz parte de uma estratégia operacional adotada pelo DOF e uma importante ferramenta no combate ao narcotráfico e outros crimes comuns naquela região. A experiência e o comprometimento das equipes garantem resultados e apreensões muitas vezes inusitados, não somente pela quantidade, mas também pela forma que se apresentam”, avaliou o diretor do DOF, coronel Ary Carlos Barbosa.

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