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Interior

Operação contra desvio de dinheiro prende secretário de Corumbá

Aline dos Santos | 31/05/2012 12:02

As prisões são válidas por cinco dias

PF apreendeu documentos em hospital de Corumbá. (Foto: Capital do Pantanal)
PF apreendeu documentos em hospital de Corumbá. (Foto: Capital do Pantanal)

A operação Decoada, realizada pela PF (Polícia Federal) nesta quinta-feira em Corumbá, prendeu o secretário de Finanças, Daniel Martins Costa, o ex-diretor-presidente da Fundação de Cultura, , Rodolfo Assef Vieira, o ex-secretário de Relações Institucionais e ex-diretor-presidente da Fundação de Cultgura, Carlos Porto, além da servidora Camila Campos Carvalho.

De acordo com o Capital do Pantanal, o juiz federal de Corumbá, Douglas Camarinho Gonzales, determinou a prisão preventiva por cinco dias. A PF cumpriu mandados de buscas e apreensão na prefeitura e hospital de Corumbá, além da prefeitura de Ladário. O prefeito de Corumbá, Ruiter Cunha (PT), participaria de evento hoje na Assembleia Legislativa, em Campo Grande, mas retornou à cidade.

Ao todo, foram 36 mandados de busca e apreensão e 28 de condução coercitiva. Decisão da 1ª Vara Federal de Corumbá também determinou o afastamento cautelar das funções de oito servidores municipais.

As investigações, que duraram mais de um ano, foram realizadas em conjunto pela Polícia Federal, MPF (Ministério Público Federal), CGU (Controladoria-Geral da União) e MPE (Ministério Público Estadual).

A força-tarefa apontou a ocorrência de fraudes e direcionamentos em licitações, corrupção, desvio de recursos públicos e pagamentos de propina, com o envolvimento de servidores públicos municipais e empresários.

A operação foi batizada de Decoada em analogia ao fenômeno natural em que vegetação local entra em decomposição na seca, reduzindo o oxigênio da água. Como a corrupção, que asfixia a população.

Questor – A ação de hoje é um desdobramento da operação Questor, realizada em maio do ano passado. O alvo era a prefeitura de Ladário. De acordo com a CGU, a maioria das empresas envolvidas na Questor é, atualmente, fornecedora, algumas de forma exclusiva, da prefeitura de Corumbá.

Em ambos os casos, houve desvios de recursos públicos da ordem de milhões de reais, destinados às áreas de Saúde, Educação e infraestrutura dos municípios.

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