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Interior

Operação prende dois envolvidos com lavagem de dinheiro para o PCC

Priscilla Peres | 24/12/2016 17:04
(Foto: Divulgação/ABC Color)
(Foto: Divulgação/ABC Color)

Autoridades paraguaias desmontaram hoje, um esquema de lavagem de dinheiro do PCC (Primeiro Comando da Capital), por meio de empresas de fachadas e pessoas que utilizavam identidades falsas. Duas pessoas foram presas e buscas foram feitas em Concepción e em Pedro Juan Caballero, fronteira com Mato Grosso do Sul.

A operação denominada “Smugglin”, foi desencadeada pela secretaria nacional antidrogas junto com o Ministério Público encontrou uma enorme estrutura que se dedicava a lavar dinheiro do PCC, por meio de empresas de fachadas.

Segundo informações do site ABC Color, Elton Leonel Ramich da Silva, brasileiro com longo histórico de antecedentes criminais, estaria morando no Paraguai e comandando uma estrutura de lavagem de dinheiro do PCC, sendo importante integrante da facção.

As autoridades suspeitam que Ramich responda também como Oliver e Galán, no Brasil e Paraguai, com identidades falsas.

Ele teria utilizado uma identidade falsa como presidente da empresa RSS Internacional, cujo nome é Ronald Rodrigo Menites. Dados extraoficiais de que Galán, como é conhecido no Paraguai, teria pago 300 mil dólares para obter a identidade falsa.

Mas a RSS não era a única parte da estrutura, apenas uma das principais. Segundo dados da Subsecretaria de Tributação do Paraguai, a empresa de fachada teria capital de que desde sua criação, em 2013, teve receita de US$ 3,7 milhões.

Outra empresa no nome de Galán, é a NOTLE AS, que movimentava milhões. A investigação exigiu a participação de agentes fiscais e da Senad. Foram seis operações paralelas, que terminaram com prisões e captação de importantes provas.

O acusado estava tão confortável no Paraguai, que segundo o ABC Color, tinha até iniciado a construção de uma mega mansão preparada com três possíveis rotas de fuga.

Por meio de uma extensa rede de parceiros, Galán tinha um grande número de propriedades. Uma das incertas da polícia, aconteceu em uma casa localizada em Pedro Juan Caballero e avaliada em 100 mil dólares, em nome de um dos parceiros de Galan.

Os ataques também atingiram os escritórios do Grupo Empresarial Triunfo, outra empresa ligada ao PCC. Um dos detidos nessa operação é Roman Maximiliano Rony Ramirez, um dos donos da empresa e RSS.

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