ACOMPANHE-NOS     Campo Grande News no Facebook Campo Grande News no X Campo Grande News no Instagram
NOVEMBRO, SEXTA  08    CAMPO GRANDE 21º

Interior

Padrasto alega que menina teve genitália dilacerada por mordida de cachorro

Ainda em depoimento, ele disse que introduziu dois dedos na genitália da criança por acidente

Por Ana Beatriz Rodrigues | 03/10/2024 16:18
Fachada da delegacia onde o caso foi investigado (Foto: Divulgação)
Fachada da delegacia onde o caso foi investigado (Foto: Divulgação)

Na tarde desta quinta-feira (3), a Polícia Civil concluiu a investigação sobre um crime de abuso sexual infantil ocorrido na última sexta-feira (27) contra uma menina de apenas dois anos, em Brasilândia, município que fica a 366 km de Campo Grande.

O padrasto da menina, de 28 anos, foi preso em flagrante e, inicialmente, negou as acusações. Mas em um novo interrogatório, na terça (1º), o suspeito confessou parcialmente o crime, alegando que teria acordado com o choro da criança, e que supostamente ela teria caído da cama e machucado a cabeça.

Ainda em depoimento, ele afirmou que, ao trocar e dar banho na vítima, ficou nervoso, e acabou introduzindo dois dedos na genitália da criança, causando lesões. Segundo ele, ao perceber o sangramento, achou que não fosse nada grave e por isso foi trabalhar. Em relação à mordida, afirmou que foi o cachorro de estimação da família.

Apesar dele contar essa história na delegacia, os laudos periciais e demais indícios obtidos pela investigação contradizem essa versão.

As provas apontam que a lesão na cabeça da criança foi causada por agressão em razão do trauma contuso, a mordida é compatível com a de um ser humano adulto, e as lesões genitais foram graves e provocadas intencionalmente, o que não condiz com uma introdução de dedos sem querer.

A menina foi atendida inicialmente no hospital local e, em seguida, encaminhada para Campo Grande devido às lesões, a vítima teve o órgão dilacerado.

O suspeito permanece preso, sendo indiciado pelos crimes de estupro de vulnerável majorado, lesão corporal no contexto de violência doméstica e tortura majorada. As penas somadas pelos crimes podem passar o patamar de 30 anos de reclusão.

Receba as principais notícias do Estado pelo Whats. Clique aqui para acessar o canal do Campo Grande News e siga nossas redes sociais.

Nos siga no Google Notícias