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Interior

Pães feitos por presidiários são distribuídos à população carente

Lidiane Kober | 29/03/2014 18:08
São produzidos mais de 9,2 mil pães por semana (Foto: Keila Oliveira)
São produzidos mais de 9,2 mil pães por semana (Foto: Keila Oliveira)

Há sete anos, pães produzidos no Estabelecimento Penal de Cassilândia são distribuídos a entidades sociais, creches, escolas, hospitais, trabalhadores da limpeza pública e famílias carentes do município. Além de ajudar a população, o projeto é um meio de ressocializar os internos.

De acordo com o diretor do presídio, José Ronaldo da Silva, são produzidos mais de 9,2 mil pães por semana. No local, trabalham seis reeducandos. Além de remição de um dia na pena a cada três de serviços prestados, ele recebem remuneração de acordo com produtividade.

A padaria do presídio conta com 26 equipamentos, entre fornos, batedeiras e cilindros, alguns adquiridos com recursos do Depen (Departamento Penitenciário Nacional) e outros fornecidos pela prefeitura.

Entre os beneficiados pelo projeto estão a Apae (Associação dos Pais e Amigos dos Excepcionais), Creche Bom Jesus, Lar Idosos e O Lar da Criança. No total, são 28 entidades cadastradas para recebimento diário dos pães, de segunda a sexta-feira.

A padaria existe desde outubro de 2006, mas o presídio só iniciou a parceria com a Prefeitura de Cassilândia um ano depois. Além da estruturação física, na época foi realizado um curso de panificação para 50 internos, custeado pelo Depen em parceria com a Agepen. Conforme a direção do presídio, as capacitações ainda são constantes.

Ainda segundo a direção do presídio, vários internos, que progrediram de regime ou conquistaram a liberdade, conseguiram trabalho em empresas de panificação da cidade, graças ao curso que fizeram e à experiência adquirida no local.

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