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Interior

Paraguai queima acampamentos e mais 14,5 toneladas de maconha na fronteira

Agência antidrogas aperta o cerco aos plantadores da erva na região norte do país vizinho

Helio de Freitas, de Dourados | 08/04/2022 14:57
Roupas estendidas ao lado de acampamento usado por plantadores de maconha (Foto: Divulgação)
Roupas estendidas ao lado de acampamento usado por plantadores de maconha (Foto: Divulgação)

O Paraguai apertou o cerco aos plantadores de maconha da região norte daquele país, na faixa de fronteira com Mato Grosso do Sul. Além das ações feitas com apoio da Polícia Federal brasileira nos arredores de Pedro Juan Caballero e Capitán Bado, a Senad (Secretaria Nacional Antidrogas) tem atuando em outras regiões também produtoras da erva.

Na Colônia Aquidabán Cabaña, na área rural de Yby Yaú, a Senad cortou e queimou roças de maconha que ocupavam 4 hectares. Cada hectare produz em média três toneladas da droga pronta para o consumo.

Nos três acampamentos precários montados no meio da mata para processar e embalar a droga, foram encontrados mais 2.500 quilos de maconha já pronta para o consumo. A produção de 14,5 toneladas seria destinada ao mercado brasileiro.

Quando as equipes da Senad chegaram aos acampamentos, trabalhadores rurais recrutados pelos traficantes trabalhavam no preparo da droga. Eles deixaram tudo para trás e se embrenharam no mato. A agência antidrogas evita prender as pessoas que atuam no cultivo de maconha e priorizam destruir a produção, para causar prejuízo aos financiadores.

A operação foi desencadeada pelo Departamento Regional da Senad em Concepción e foi acompanhada pelo promotor de Justiça Arnaldo Andrés Arguello. A área onde as lavouras foram destruídas fica a 90 km de Mato Grosso do Sul.

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