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Interior

Paraguai reconstitui hoje assassinato de jornalista na fronteira com MS

Político preso em MS em 2015 está sendo julgado pelo crime, mas não vai participar da reconstituição, em vila perto de Paranhos

Helio de Freitas, de Dourados | 20/11/2017 09:12
Neneco Acosta está sendo julgado há quase um mês no Paraguai (Foto: ABC Color)
Neneco Acosta está sendo julgado há quase um mês no Paraguai (Foto: ABC Color)

A Justiça do Paraguai faz hoje (20) a reconstituição dos assassinatos do jornalista Pablo Medina e da estudante Antonia Almada, ocorridos em outubro de 2014 perto da fronteira com Mato Grosso do Sul. O político paraguaio Vilmar Acosta Marques, o Neneco, que está sendo julgado há quase um mês como mandante do crime, não vai participar.

A reconstituição será feita no local da emboscada, em Vila Ygatimí, perto de Paranhos, a 469 km de Campo Grande. Neneco foi preso em março de 2015 na região entre Juti e Caarapó e extraditado no mesmo ano para o Paraguai. Ele teria mandado matar o jornalista por causa de reportagens ligando-o ao narcotráfico.

De acordo com o jornal ABC Color, o presidente do Tribunal de Sentença do Paraguai, Ramón Trinidad Zelaya, e os juízes Janine Ríos e Benito González vão acompanhar a reconstituição, marcada para começar às 14h.

Policiais e membros do Ministério Público que participaram das investigações vão participar da reconstituição. Neneco não vai ser levado ao local a pedido de seus advogados. Ele nega envolvimento no crime. Na época do crime, ele era prefeito de Ypejhú, município paraguaio vizinho de Paranhos.

Segundo a polícia paraguaia, a emboscada que deixou Pablo Medina e sua assistente mortos foi praticada por Wilson Acosta Marques, 46, irmão de Neneco, que está foragido, e pelo sobrinho do político, Flavio Acosta Riveros, 32, preso em Foz do Iguaçu (PR). Recentemente o STF (Supremo Tribunal Federal) negou a extradição de Riveros argumentando que ele apresentou uma certidão de nascimento registrada em Sete Quedas (MS).

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