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Interior

Passado o porre, caminhoneiro seminu diz que foi drogado por mulher em motel

Na delegacia, rapaz também negou ser colombiano e disse que mora em Porto Alegre

Helio de Freitas, de Dourados | 04/08/2020 16:01
Seminu, caminhoneiro gaúcho é conduzido por policiais militares (Foto: Adilson Domingos)
Seminu, caminhoneiro gaúcho é conduzido por policiais militares (Foto: Adilson Domingos)

Joel Pereira Borges, 26, o caminhoneiro preso depois de promover quebra-quebra em motel, ameaçar policiais militares de morte e ser levado seminu à delegacia nesta terça-feira (4) em Dourados, negou ser colombiano.

Passado o estado de embriaguez em que foi encontrado por volta de 6h de hoje no motel localizado no prolongamento da Avenida Marcelino Pires, saída para Campo Grande, Joel disse a agentes da 1ª Delegacia de Polícia Civil que é gaúcho e mora em Porto Alegre (RS).

O gaúcho alegou ter sido drogado por uma mulher que encontrou em posto de combustíveis, tradicional ponto de parada de caminhoneiros na BR-163.

Joel afirmou que ontem à tarde bebia no estacionamento do posto quando encontrou a mulher. À noite, ele deixou o caminhão no local e foram juntos de táxi para o motel, onde teria sido drogado.

Ao deixar a delegacia nesta tarde após de ser liberado pela polícia, o caminhoneiro disse que a acompanhante lhe deu um “remedinho” e depois de tomar o produto afirma não se lembrar de mais nada. A polícia suspeita que ele tenha consumido droga sintética tipo ecstasy.

Aconselhado por pessoas que estavam na delegacia no momento em que foi liberado, Joel prometeu procurar o motel para pagar pelos prejuízos.

Seminu – Conforme a ocorrência policial, por volta de 6h a Polícia Militar foi chamada para se deslocar até o motel na saída para Campo Grande, onde um homem estava danificando os pertences do quarto.

No local, o gerente informou aos policiais que o cliente tinha chegado de táxi com uma mulher e alugado o quarto número 2. Em determinado momento, começou a quebrar copos, a vidraça, o frigobar e garrafas de cerveja.

Ele saiu do quarto e passou a quebrar a vidraça de outros apartamentos. Quando os policiais chegaram, Joel estava dentro de um carro no estacionamento do apartamento 10. A mulher não estava mais no motel.

Vestindo apenas a camiseta da seleção brasileira, ele se negou a colocar as outras roupas para ser levado à delegacia. Totalmente fora de si, ele teve de ser algemado, momento que começou a xingar e ameaçar os PMs, afirmando que pagaria R$ 50 mil para mandar matar toda a família deles.

Ele foi conduzido à delegacia por dois policiais. Um deles levou a na mão a cueca do caminhoneiro, encontrada no quarto do motel e que ele se recusou a vestir antes de ser colocado no camburão. (Colaborou Adilson Domingos)

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