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Interior

Patrimônio de quadrilha presa em Coxim cresceu nos últimos sete anos

Nadyenka Castro | 01/06/2011 13:49

Eles possuem propriedades rurais e mansão

Presos em operação da PM e do Ministério Público Estadual, em Coxim. (Foto: PC de Souza)
Presos em operação da PM e do Ministério Público Estadual, em Coxim. (Foto: PC de Souza)

O patrimônio da quadrilha presa em Coxim, a 260 quilômetros de Campo Grande, nesta quarta-feira cresceu nos últimos sete anos. Os envolvidos são de famílias de pescadores e neste período adquiriram cinco chácaras, uma fazenda e uma mansão.

As propriedades rurais ficam às margens do rio Taquari, por onde chegavam as cargas de maconha e cocaína vindas da Bolívia. Os entorpecentes ficavam armazenados nos imóveis e de lá eram enviados para os estados de São Paulo e Goiás.

A quadrilha começou a ser investigada após a prisão dos irmãos Geneci e Genilson Elias da Silva, em outubro do ano passado, quando foram flagrados com 30 quilos de cocaína.

Durante as investigações foi verificado que a dupla, de dentro do Estabelecimento Penal de Segurança Máxima, em Campo Grande, controlava o tráfico de drogas. Para isso faziam mais de mil ligações telefônicas diariamente e escreviam e recebiam cartas com informações sobre o andamento do ‘negócio’.

O braço direito dos irmãos era Francisco Gelson Elias, o qual está foragido. A PM (Polícia Militar) cumpriu 18 mandados de busca e apreensão e prendeu nove pessoas.

Foram presos Flávio da Silva Luz, Jeferson Elias da Silva, Rogério Bispo de Farias, Vilmar Meza da Silva, Indiamara Santos Almeida, Danilo Mota, Solange Maria Antunes, Anderson Bibiano da Silva e Reginaldo Pereira da Silva.

Foram apreendidos um Vectra, três motocicletas, celulares, máquina de contar dinheiro, carabina Puma, pistola 765, computador, notebook, algemas e munições intactas e deflagradas.

A ofensiva recebeu o nome de Navegantes porque os presos vêm de família de pescadores e porque o tráfico utilizava o rio Taquari. A ação contou com 110 policiais e 30 viaturas.

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