Polícia Científica coleta DNA de 300 detentos para banco nacional
Amostras serão utilizadas para ajudar na identificação de autores de crimes sem solução
A PCiMS (Polícia Científica de Mato Grosso do Sul) coletou, nesta semana, material genético de 300 pessoas privadas de liberdade com sentença condenatória, nos presídios masculino e feminino de Corumbá. As amostras biológicas serão inseridas no BNPG (Banco Nacional de Perfis Genéticos).
RESUMO
Nossa ferramenta de IA resume a notícia para você!
A Polícia Científica de Mato Grosso do Sul realizou a coleta de material genético de 300 detentos condenados nos presídios de Corumbá. A ação visa fortalecer o Banco Nacional de Perfis Genéticos, ferramenta utilizada na identificação de autores de crimes não solucionados. As amostras foram coletadas de sentenciados por crimes hediondos, incluindo homicídio, estupro e roubo com violência. O estado integra a Rede Integrada de Bancos de Perfis Genéticos e destaca-se pelo número de perfis inseridos no sistema, contribuindo significativamente para a elucidação de crimes em todo o país.
A coleta tem como objetivo reforçar uma ferramenta estratégica que auxilia na identificação de autores de crimes sem solução. O material foi obtido de sentenciados por crimes hediondos, como homicídio, estupro, feminicídio e roubo com violência. A ação foi realizada em parceria com a Agepen (Agência Estadual de Administração do Sistema Penitenciário).
- Leia Também
- Presídios federais de MS e RO lideram em número de detentos no Brasil
- Cidade reclama de "visitantes indesejados" e se livra de polo de tornozeleiras
Mato Grosso do Sul integra a RIBPG (Rede Integrada de Bancos de Perfis Genéticos), coordenada pelo Ministério da Justiça e Segurança Pública, e está entre os estados com maior número proporcional de perfis inseridos no sistema.
Segundo Josemirtes Fonseca Prado da Silva, diretora do IALF (Instituto de Análises Laboratoriais Forenses) e participante da ação, o uso do material genético tem sido decisivo na elucidação de crimes. “Essas informações, tratadas com rigor técnico e sigilo, permitem identificar autores, excluir inocentes e conectar casos entre diferentes regiões do Brasil”, afirma.
Para Josemirtes, a expansão do banco de dados amplia significativamente a capacidade de resposta da perícia. Já o coordenador-geral de perícias da PCiMS, José Anchieta Souza Silva, destaca que a iniciativa torna o trabalho pericial mais eficiente. “É um exemplo claro de como a tecnologia, aliada à atuação coordenada, pode acelerar respostas e ampliar o alcance das investigações em todo o país”, completa.
Receba as principais notícias do Estado pelo Whats. Clique aqui para acessar o canal do Campo Grande News e siga nossas redes sociais.