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Interior

Policiais controlam rebelião e 20 presos são transferidos para a Máxima

Priscilla Peres | 12/10/2014 08:15
Rebelião começou na tarde de ontem no presídio de Jardim. (Foto: Paulo Abílio/Jardim Notícias)
Rebelião começou na tarde de ontem no presídio de Jardim. (Foto: Paulo Abílio/Jardim Notícias)

Rebelião desencadeada por cerca de 120 presos na tarde de ontem no Estabelecimento Penal Máximo Romero em Jardim - distante 233 quilômetros de Campo Grande, foi controlada por volta das 2 horas da madrugada de hoje, após a chegada de reforço policial de municípios próximos. Parte da estrutura foi danificada e 20 presos transferidos.

De acordo com informações da PM (Polícia Militar), por volta das 15h de ontem os presos se recusaram a retornar para as suas celas dando início a rebelião. Os detentos atearam fogo em colchões e depredaram parte da penitenciária que está interditada.

Os 20 presos considerados líderes foram transferidos para a Prisão de Segurança Máxima e os demais contidos com a chegada da tropa de choque e dos policiais do Bope (Batalhão de Operações Policiais Especiais de Campo Grande.
Segundo informações do site Jardim Notícias, apenas dois presos foram levados ao Hospital Marechal Rondon, já que inalaram fumaças dos produtos queimados. Mas já retornaram ao presídio e estão em celas separadas.

Policiais disseram também que era dia de visita, e havia muitas pessoas no local. Segundo a PM (Policia militar de Jardim), foram mobilizados os grupamentos de Nioaque, Bela Vista, Caracol, Aquidauana e o Batalhão de Choque, que está indo de Campo Grande. No momento, a rebelião está sob controle e sem feridos. Os policiais ainda não invadiram o local e estão à espera do Choque.

Histórico - Em fevereiro deste ano, o presídio de Jardim foi parcialmente interditado pela Justiça de Mato Grosso do Sul. O pedido foi feito pela 1ª Defensoria Pública da comarca da cidade e pelo MPE (Ministério Público Estadual), foi acatado pela juíza da Vara de Execuções Penais, Penélope Mota Calarge Regasso.

Segundo informações da Defensoria Pública, a situação tornou-se “insustentável” em janeiro deste ano, quando a população carcerária chegou a 127 internos, sendo que o estabelecimento tem capacidade para 24 presos.
Ainda segundo o órgão, a superlotação das celas “coloca em risco a segurança dos detentos e da unidade".

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