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Interior

Prefeitura de Aparecida do Taboado é cobrada por programa anticorrupção

Promotoria dá 15 dias para município comprovar existência de controles internos

Por Kamila Alcântara | 16/11/2025 07:58
Prefeitura de Aparecida do Taboado é cobrada por programa anticorrupção
Município de Aparecida do Taboado fica a 458 km de Campo Grande (Foto: Reprodução)

A 1ª Promotoria de Justiça instaurou um procedimento para descobrir se a Prefeitura de Aparecida do Taboado realmente possui, aplica e mantém de pé um Programa de Integridade, ferramenta considerada básica hoje para prevenir corrupção, organizar controles internos e melhorar a gestão pública. A decisão foi publicada neste domingo (16) no Diário Oficial do MPMS (Ministério Público de Mato Grosso do Sul).

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O Ministério Público de Mato Grosso do Sul instaurou procedimento para verificar a existência e aplicação do Programa de Integridade na Prefeitura de Aparecida do Taboado. A ferramenta é considerada fundamental para prevenção da corrupção e melhoria da gestão pública. A administração municipal tem 15 dias para comprovar a implementação do programa, apresentando documentos, atos normativos e ações de controle. O promotor Matheus Macedo Cartapatti solicitou também o preenchimento de questionário do Programa Nacional de Prevenção à Corrupção.

De acordo com o procedimento, a iniciativa segue diretrizes nacionais que recomendam que prefeituras adotem políticas formais de integridade, com regras claras, avaliação de riscos, mecanismos anticorrupção e transparência. Na prática, o MPMS quer verificar se Aparecida do Taboado já implantou esse sistema ou se tudo ainda está no papel.

Para isso, o promotor Matheus Macedo Cartapatti deu prazo de 15 dias para que a gestão envie documentos que comprovem a existência do programa, atos normativos, ações de controle e até o preenchimento de um questionário federal ligado ao Programa Nacional de Prevenção à Corrupção.

O procedimento também determina que as informações sejam compartilhadas com o Núcleo do Patrimônio Público do próprio MPMS, que acompanha o tema em todo o Estado. Segundo a portaria, os dados coletados vão servir de base para definir próximos passos e eventuais recomendações ao município.

A reportagem pediu um posicionamento para a Prefeitura, mas ainda não houve retorno. O espaço está aberto para esclarecimentos. 

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