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Interior

Prefeitura decreta emergência em áreas afetadas por inundação do rio Paraguai

Nível do rio Paraguai atingiu a marca de 5,20 metros na última quarta-feira, de acordo com o decreto

Gabriel Neris | 25/05/2018 18:32
Decreto é baseado em parecer da Defesa Civil e laudo técnico da Embrapa Pantanal (Foto: Renê Marcio Carneiro/Prefeitura de Corumbá)
Decreto é baseado em parecer da Defesa Civil e laudo técnico da Embrapa Pantanal (Foto: Renê Marcio Carneiro/Prefeitura de Corumbá)

A Prefeitura de Corumbá – a 419 km da Capital – declarou situação de emergência por 180 dias em áreas atingidas pela inundação do rio Paraguai. O decreto foi publicado no Diário Oficial do município e tem como base o parecer técnico da da Agência Municipal de Proteção e Defesa Civil e no laudo da Embrapa Pantanal, que aponta tratar de “uma cheia rigorosa e deverá apresentar um hidroperíodo longo, de cerca de 170 dias”.

O laudo da Defesa Civil relata que a “ocorrência desse desastre é favorável à declaração de situação de emergência”. O decreto considerou ainda que às 10h do dia 23 de maio o nível do rio atingiu 5,20 metros, pelo menos 3,18 metros acima do nível de redução.

Com o decreto, os órgãos do município são autorizados para atuarem sob a coordenação da Defesa Civil nas ações de resposta ao desastre e reabilitação do cenário e reconstrução. Também está autorizada a convocação de voluntários para reforçar estas ações.

As áreas afetadas abrangem os espaços ocupados pelos ribeirinhos, na confluência do rio Paraguai com o rio Lourenço, desde a Barra do São Lourenço, passando pelas localidades do Amolar, Chané, São Pedro, Bonfim, Coqueiro, São Francisco, Mato Grande, Baía Vermelha, Paraguai Mirim, Ilha Verde, Castelo, Domingos Ramos, Capim Gordura, Piuval e Tuiuiú, comunidades distribuídas ao margens do rio em torno de 300 km.

Também estão sendo afetadas as comunidades do Formigueiro, Porto da Manga, Porto Esperança, Porto Morrinho e região do Coimbra, também distribuídas às margens do rio. Segundo a prefeitura, a inundação já comprometeu cerca de 2,5 mil pessoas que habitam na região das águas do complexo pantaneiro, "além de provocar danos materiais a centenas de moradias dessas famílias ribeirinhas e do mesmo modo comprometendo significativamente o segmento da pecuária, principal força motriz da economia local".

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