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Interior

Ribeirinhos retornam para casa após 2 meses com nível do Paraguai alto

Renata Volpe Haddad | 07/07/2017 11:39
Em Ladário, nível do rio chegou a 4,80 metros. (Foto: Anderson Gallo/ Diário Corumbaense)
Em Ladário, nível do rio chegou a 4,80 metros. (Foto: Anderson Gallo/ Diário Corumbaense)

Assim como o esperado, a cheia no rio Paraguai deste ano, foi regular. Tanto é que as famílias ribeirinhas que moram na comunidade da Barra do São Lourenço que tiveram que sair das suas casas por causa da cheia, já retornaram para as residências.

De acordo com o presidente da ONG (Organização Não Governamental) Ecoa, André Luiz Siqueira, não há mais riscos do nível do rio ultrapassar a cota e os ribeirinhos já retornaram para as casas. "Assim como esperado, a cheia deste ano foi regular, porque o campo estava seco e quando a água chegou, preencheu as vazantes", comenta.

Sete famílias deixaram as casas no dia 16 de maio devido as cheias. Três delas, mudaram definitivamente no local e foram para um aterro construído no local. "Esses ribeirinhos cansados de precisarem sair todas os anos em época de cheia, se mudaram para o Aterro Binega, construído em uma parte mais alta da comunidade", explica. 

Na comunidade Bela Vista do Norte, por um mês o nível do rio ficou em 5,78 metros, o que foi preocupante. "Esse nível chega no pé das casas, se tivesse subido mais 10 metros, com certeza tinha inundado. Mas em Ladário, a cota foi de 4,80 metros, o que é considerado baixo nessa época".

A preocupação sempre é com a remonta, que é quando as águas se encontram e acaba excedendo o nível do rio. "Tínhamos preocupação que a água que desce de Bela Vista do Norte encontrasse com a do rio Paraguai e quando isso acontece e os dois rios estão muitos cheios, inunda tudo. Porém não há mais risco disso acontecer".

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