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Meio Ambiente

Sete famílias deixam suas casas com início da cheia no Pantanal de MS

Renata Volpe Haddad | 16/05/2017 14:12
Campo de futebol tomado pela água durante cheia na comunidade da Barra do São Lourenço. (Foto: Iasmim Amiden/ Ecoa)
Campo de futebol tomado pela água durante cheia na comunidade da Barra do São Lourenço. (Foto: Iasmim Amiden/ Ecoa)

A cheia começou no Pantanal de Mato Grosso do Sul em maio deste ano e já é maior que a do ano passado. Especialistas da área têm acompanhando o volume dos rios pantaneiros e apesar de os dados ainda não serem alarmantes, sete famílias moradoras da Barra do São Lourenço,  tiveram que deixar suas casas, devido a elevação do nível do rio Paraguai.

Apesar da cheia, segundo o presidente do Ecoa, André Luiz Siqueira, ainda não há um alerta que deve ser divulgado para fazendeiros ou para a população em geral. "Estamos monitorando a chegada das águas das chuvas vinda de Cáceres e do rio Cuiabá. Os próprios moradores ribeirinhos nos ajudam informando como está o nível do rio", explica.

Na Barra do São Lourenço, comunidade mais antiga da Serra do Amolar, moram 21 famílias, sendo 110 pessoas. "Destas famílias, sete já deixaram as casas por causa da cheia, indo para casas vizinhas que são mais altas, ou para a região do aterro, local preparado para receber os ribeirinhos nessa época", comenta.

Conforme informações dos ribeirinhos que mantêm contato com o Ecoa diariamente, o nível do rio está subindo devagar, mas ainda é esperado a água vinda de Cáceres. "A cheia é relativa, mas o determinante é a água que vem de Cáceres. Sabemos que choveu bastante nessa última semana por lá e a água ainda está chegando no rio Paraguai", define o presidente.

De acordo com relatório da ANA (Agência Nacional das Águas), o nível do rio em Cáceres, baixou 20 centímetros nesta terça-feira (16), o que significa que as águas estão descendo.

Por fim, Siqueira informa que ainda é preciso esperar até o fim da semana, para medição de área e aí sim, saber se a cheia será a maior dos últimos anos. "Estamos vendo nessa semana, se a cheia do rio será expressiva mesmo, mas acredito que não seja maior que a de 2011 e 2014. Hoje, o que está acontecendo é uma cheia regular".

Casa de ribeirinho comprometida pela água. (Foto: Iasmim Amiden/ Ecoa)
Casa de ribeirinho comprometida pela água. (Foto: Iasmim Amiden/ Ecoa)
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