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Interior

Temendo pela vida, testemunhas fazem silêncio sobre execução na fronteira

Ricardo Duarte Acosta, 30, foi morto nesta sexta-feira no Jardim Planalto, em Ponta Porã; polícia não tem pistas de criminosos

Helio de Freitas, de Dourados | 24/04/2020 16:45
Temendo pela vida, testemunhas fazem silêncio sobre execução na fronteira
Ricardo Acosta foi executado dentro do carro em Ponta Porã (Foto: Direto das Ruas)

Executado a tiros na tarde desta sexta-feira (24) em Ponta Porã, a 323 km de Campo Grande, na fronteira com o Paraguai, tinha uma barbearia na Vila Áurea. Ricardo Duarte Acosta, 30, foi morto por pistoleiros na Rua Belmiro de Albuquerque, no Jardim Planalto, por volta de 14h. Nenhuma testemunha do crime quis dar detalhes pela polícia. É o já conhecido silêncio que o medo impõe na fronteira.

Segundo informações não oficiais, Ricardo conduzia um Fiat Palio branco com placa de Atibaia (SP) quando foi alvejado por vários tiros e morreu no banco do motorista. Não detalhes sobre os atiradores, nem mesmo sobre o calibre das armas e quantidade de tiros que atingiram o alvo.

Boletim de ocorrência registrado na 1ª Delegacia de Polícia Civil de Ponta Porã pela delegada Analu Lacerda Ferraz e disponibilizado no Sigo (Sistema Integrado de Gestão Operacional) da Secretaria Estadual de Justiça e Segurança Pública informa que não há testemunhas do crime.

“Foi feita entrevista de populares que estavam no local, todavia temendo por suas vidas, nada foi levantado para auxiliar na elucidação do crime”, afirma a ocorrência. A polícia só conseguiu descobrir que no local do crime foi visto outro veículo de cor cinza, mas sequer o modelo foi informado.

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