ACOMPANHE-NOS     Campo Grande News no Facebook Campo Grande News no Twitter Campo Grande News no Instagram
ABRIL, SEXTA  19    CAMPO GRANDE 19º

Interior

Três adolescentes são acusados de matar professor para roubar carro

Renata Volpe Haddad | 19/11/2015 17:45

Três adolescentes moradores das aldeias Marangatu e Campestre, localizadas em Antônio João, distante 279 km de Campo Grande, foram apreendidos na noite de ontem (18), acusados de matar com um tiro na cabeça, o professor Márcio Renato Barbosa Pereira, 23 anos, no dia 12 de novembro.

De acordo com a delegada que investiga o caso, Sueili Araújo Lima Rocha, os adolescentes tinham a intenção de roubar o carro da vítima e um deles, o de 16 anos, começou a se relacionar com o professor.

Sendo assim, ele armou com os outros dois, um assalto em um ginásio próximo a entrada da cidade. Quando o jovem e o professor estavam dentro do carro, os dois adolescentes se aproximaram com uma espingarda modificada calibre 22 anunciando o assalto.

Porém, o professor conhecia os jovens e reagiu dizendo que ia embora e entrou no carro. Então, o adolescente de 15 anos atirou no olho esquerdo da vítima, que morreu na hora. A bala ficou alojada na coluna vertebral de Márcio.

Os três tiraram o corpo do professor de dentro do carro e tentaram fugir, mas o veículo começou a falhar depois de andar 300 metros do local do crime.

A delegada conta ainda que os jovens deixaram o carro, pegaram a moto e fugiram. "O crime chocou Antônio João, pois o professor era muito querido e bastante discreto com os relacionamentos", comenta.

Ainda segundo Sueili, o três jovens foram muito frios e o celular da vítima estava com um familiar do adolescente que se relacionava com a vítima.

Sobre a arma, os jovens alegam que pagaram R$ 5 a um indígena, falando que iam caçar e o indivíduo não sabia da intenção dos meninos. "Esse indígena fugiu para a fronteira e estamos atrás para capturá-lo e ele também vai responder pelo crime", afirma.

Os adolescentes vão responder por latrocínio consumado, pois assumiram o risco de matar. Eles foram encaminhados para a Unei (Unidade Educacional de Internação) de Ponta Porã.

Nos siga no Google Notícias