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Interior

União reconhece situação de emergência em áreas inundadas no Pantanal

Cerca de 2500 ribeirinhos passam dificuldades com as inundações provocadas pela cheia na região do pantanal

Izabela Sanchez | 24/06/2018 13:28
A Cedec enviou a Corumbá uma carga com água potável e kits adulto, infantil, de higiene pessoal e limpeza para distribuição às famílias atingidas pela cheia (divulgação/Cedec MS)
A Cedec enviou a Corumbá uma carga com água potável e kits adulto, infantil, de higiene pessoal e limpeza para distribuição às famílias atingidas pela cheia (divulgação/Cedec MS)

O ministro da Integração Nacional, Antônio Pádua Andrade, homologou a situação de emergência decretada pela Prefeitura de Corumbá, a 419 km de Campo Grande. O motivo são as inundações causadas pela cheia na região do pantanal.

Agora, a Cedec/MS (Coordenadoria Estadual de Defesa Civil) enviou a Corumbá uma carga com água potável e kits adulto, infantil, de higiene pessoal e limpeza para distribuição às famílias atingidas pela cheia. O carregamento foi entregue à prefeitura, que, a partir desta segunda-feira (25), realiza a quarta ação Povo das Águas, que consiste em levar assistência médica e social aos ribeirinhos.

O material foi enviado pela Secretaria Nacional de Proteção e Defesa Civil. O Povo das Águas é uma ação realizada por uma equipe multidisciplinar da prefeitura local, pelo Rio Paraguai, até a divisa com Mato Grosso, distante cerca de 240 km ao Norte de Corumbá. Mais de 200 famílias vivem nas barrancas do rio, nesse trecho, e a maioria foi atingida pelas águas.

A homologação enfatiza o isolamento de 2.500 pessoas que residem nas áreas ribeirinhas sob influência do Rio Paraguai e os prejuízos econômicos, estimados pela Embrapa Pantanal em R$ 5 milhões, com a retirada do gado das regiões inundadas.

Recursos financeiros - O reconhecimento pelo governo federal também torna a região atingida como prioridade quanto ao repasse de recursos financeiros. A homologação também permite o alongamento de dívidas dos produtores rurais. Os pantaneiros pediram liberação de linha de crédito especial e mudanças em programas, como o de retenção de novilhas. O Estado prorrogou a vacina antiaftosa até 30 de julho

Depois de vários dias estacionado em 5,33 metros, o rio Paraguai deu sinais de declínio e baixou um centímetro. Dessa forma, aumentou a crença dos pantaneiros de que o nível do Paraguai dificilmente sobe após o dia de São João, comemorado neste sábado (23). A inundações, ainda assim, só devem acabar em julho.

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