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Interior

Governo reconhece decreto de emergência em áreas afetadas por cheia

Rio Paraguai registrou 5,33 metros nesta terça-feira e a estimativa é de que atinja 5,70 metros

Gabriel Neris | 12/06/2018 14:50
Decreto é baseado em parecer da Defesa Civil e laudo técnico da Embrapa Pantanal (Foto: Renê Marcio Carneiro/Prefeitura)
Decreto é baseado em parecer da Defesa Civil e laudo técnico da Embrapa Pantanal (Foto: Renê Marcio Carneiro/Prefeitura)

O governo do Estado reconheceu nesta terça-feira (12) o decreto de emergência da Prefeitura de Corumbá – a 419 km da Capital – em consequência da cheia que ocorre no Pantanal, que isolou cerca de 2,5 mil ribeirinhos.

Parecer técnico foi encaminhado à Secretaria Nacional de Proteção e Defesa Civil solicitando a homologação do governo federal. A medida coloca a região como prioridade quanto ao repasse de recursos financeiros. Produtores rurais que pediram liberação de linha de crédito especial pelo Banco do Brasil devem ter suas dívidas alongadas.

O Rio Paraguai registrou 5,33 metros nesta terça-feira e a estimativa é de que atinja 5,70 metros.

O coordenador estadual de Defesa Civil, tenente-coronel Fábio Santos Catarineli, afirma que o Estado monitora a situação nas áreas ribeirinhas do Rio Paraguai e planeja a aquisição de cestas básicas para atender as famílias atingidas pela cheia nas regiões do Amolar, Taquari, Forte Coimbra e Porto da Manga.

“Fizemos uma vistoria nas regiões inundadas, como ação complementar, e constatamos uma situação real, cujos danos e prejuízos decorrentes do evento implicaram no comprometimento da capacidade de resposta econômica e administrativa do poder público municipal. Aguardamos um plano de ação da prefeitura para iniciarmos o atendimento às famílias desabrigadas ou em situação de isolamento”, diz.

O maior volume de água do rio se concentra nos arredores do município e já isolou a região do distrito do Porto da Manga. O acesso pela Estrada Parque está interrompido. A previsão é de que a água chegue em julho em Porto Murtinho.

Laudo da Embrapa Pantanal aponta que existem mais de 2,3 milhões de cabeças de gado na região do baixo Pantanal, de Coxim a Porto Murtinho. Sem logística adequada para o deslocamento dos animais por meio de comitivas até os pontos de embarque, o custo deve girar em torno de R$ 5 milhões.

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