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Cidades

Jovem já se envolveu em outro acidente com morte

Redação | 30/06/2010 11:09

Anderson de Souza Moreno, de 19 anos, que prestou depoimento hoje de manhã na 1ª Delegacia de Polícia, em Campo Grande, admitiu para o delegado responsável pelo inquérito, Márcio Custódio, que já havia se envolvido em outro acidente com morte, além do que tirou a vida de Mayana de Almeida Duarte, de 23 anos, ocorrido na madrugada do dia 14 de junho.

Segundo o delegado, Anderson tinha de 15 a 16 anos quando ocorreu o primeiro acidente e conduzia o carro do pai. A informação será checada na Deaij (Delegacia Especializada de Juventude e Infância), mas o delegado antecipa que não serve como antecedente criminal porque Anderson não tinha maioridade penal.

Em depoimento, Anderson admitiu que na noite do dia 13 havia bebido duas latas de cerveja em um bar da Avenida Afonso Pena, mas somente até 22h30 e nas três horas seguintes ingeriu apenas água com gás.

Ele alega que transitava em velocidade de 40 a 50 km/h e voltava para casa, quando ocorreu o acidente. O jovem mora no bairro Universitário.

Ele afirma que emparelhou seu carro, um Vectra, com o Uno do amigo Willian Ferreira, para se despedir e negou que participasse de racha. Na versão dele, que trafegava pela Afonso Pena, o sinal estava verde e o Celta conduzido por Mayana pela rua José Antônio teria desrespeitado a sinalização.

Testemunhas relataram que o Vectra e o Uno desrespeitaram o semáforo e já haviam furado o do cruzamento da 13 de junho com a Afonso Pena.

O pai de Anderson, Rosaldo Moreno, prestou depoimento antes do rapaz. Ele disse que o filho é "um menino muito responsável" e que não acredita que estivesse envolvido em racha. Anderson, que também é conhecido como "Fuscão", se apresenta como fiscal da Ordem dos Músicos do Brasil.

O caso que foi registrado como lesão corporal no trânsito agora passa a ser de homicídio e somente laudos mostrarão se doloso (intencional) ou culposo (não intencional). O que poderia qualificar como homicídio doloso, explicou o delegado, são elementos apontando que o jovem assumiu o risco, como participação em racha, comprovação de ingestão de bebidas alcoólicas ou desrespeito à sinalização por exemplo. O inquérito deve ser concluído em no máximo 60 dias após o acidente.

"Nada a dizer foi uma fatalidade", disse Anderson ao deixar a delegacia. O advogado dele, Coaraci Castilho, corrobora com a declaração do cliente e destacou que ele transitava em velocidade entre 40 a 60 k/h, o jovem alega que estava entre 40 km/h a 50 km/h.

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