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Cidades

Jovem quase é degolada ao prender o pescoço em fio solto na rua

Elverson Cardozo | 03/08/2013 11:25
Jovem ficou com ferimento no pescoço e agora está à base de antibióticos. (Foto: Elverson Cardozo)
Jovem ficou com ferimento no pescoço e agora está à base de antibióticos. (Foto: Elverson Cardozo)

Uma jovem de 29 anos, que prefere não ser identificada, ficou ferida na noite desta quinta-feira (1), depois de prender o pescoço em uma fiação de telefone, que estava solta, nas proximidades do posto de saúde do bairro Tiradentes, em Campo Grande.

A mulher, que trabalha como agente de limpeza, voltava do serviço, por volta das 19h, de bicicleta, quando o incidente aconteceu.

Ela fazia o caminho de sempre, mas, ao entrar na rua Caiová, no Jardim São Lourenço, próximo a uma empresa, ficou presa ao fio. A área, segundo relatado, é escura.

“Estava solto, enroscado em um a árvore, tipo uma forca. Eu não vi e enganchei minha cabeça. A bicicleta foi e eu fiquei”, contou, ao dizer que, na sequência, felizmente, foi socorrida por uma mulher que passava pelo local.

“Acho alguém pediu o corte do telefone e a empresa desligou, mas deixou o fio solto”, opinou.

Atrito com o fio gerou uma espécie de queimadura. (Foto: Elverson Cardozo)
Atrito com o fio gerou uma espécie de queimadura. (Foto: Elverson Cardozo)

Embora o atrito com a fiação tenha sido rápido, o material gerou uma espécie de queimadura no pescoço da jovem, que precisou tomar vacina antitetânica. Ela está fazendo tratamento com antibiótico e afastada do serviço.

Aésar de terrecebido orientação de familiares e amigos, a agente de limpeza não pretende acionar a justiça para identificar o responsável por deixar a fiação solta, mas quer alertar outras pessoas, porque o fio que lhe causou ferimento ainda está no mesmo lugar.

“Acho que quem me ajudou enrolou em uma cesta de lixo, mas se alguém passar lá, bem rente à rua, pode se machucar”, comentou. Para jovem, que agora pretende mudar o caminho de volta para casa, a situação põe em risco a vida de muita gente.

“Se passar alguém lá, de moto, o fio pode arrancar o pescoço da pessoa. Não iria dar tempo nem de socorrer. Eu pelo menos estava de bicicleta”, finalizou.

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