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Cidades

Juiz ouve filho de prefeito e testemunhas sobre assalto

Redação | 30/06/2010 11:57

O juiz da 3ª Vara Criminal, Ivo Salgado da Rocha, vai ouvir no próximo dia 27 de julho quatro pessoas sobre o assalto à casa do prefeito de Campo Grande, Nelsinho Trad (PMDB). Serão ouvidos Nelson Trad Neto (filho do prefeito), Jucimara Ortiz da Silva, Edson de Araújo de Moraes e Anderson Rodrigo Neves (que está preso na Máxima de Campo Grande).

O magistrado também determinou que duas testemunhas fossem ouvidas, por meio de carta precatória, em Minas Gerais e São Paulo.

Cleuza Martins de Moraes será ouvida em Belo Horizonte e Josefa Santos em Presidente Prudente.

O juiz indeferiu o pedido de revogação da prisão preventiva, justificando que a demora no processo não é causada por culpa do Poder Judiciário, mas por conta do número de réus e testemunhas. O prefeito Nelsinho Trad prestou depoimento no último dia 16. O juiz foi até o gabinete de Trad, no Paço Municipal.

O assalto à casa de Trad aconteceu no dia 5 de maio de 2009. Durante audiência realizada no dia 8 de junho, os réus alegaram não saber que o alvo do assalto era a casa do prefeito. Nelsinho foi surpreendido por quatro homens, que o mantiveram refém por cerca de 10 minutos. Antes de entrarem na casa os assaltantes renderam e amarraram o motorista Milton Pupim.

Uma semana antes, o filho do prefeito foi vítima de uma tentativa de roubo, também na porta da residência. De acordo com a acusação, os casos estão relacionados.

Moacir Zanúncio dos Santos é apontado como o mandante do crime. Réu confesso, Silvio Cezar Gonçalves Dutra conta que a proposta inicial era para assaltar a casa de um fiscal de renda e só depois soube que se tratava da casa do prefeito da Capital.

Ele relatou que Moacir, a princípio, queria assaltar a casa porque esse fiscal de renda o havia prejudicado. Quando Dutra soube que a casa era do prefeito, o mandante passou a alegar que Nelsinho também o havia prejudicado, sem detalhar em que tipo de situação.

Os valores oferecidos aos envolvidos no assalto divergem. Paulo Henrique da Silva disse que ter sido informado de que na casa havia R$ 500 mil e ele receberia R$ 5 mil pela participação no assalto.

Anderson Ferreira dos Santos garante que não teve participação no crime, mas diz que ganhou o celular roubado do filho do prefeito.

Também são réus no processo Paulo Henrique da Silva, Marcos Ferreira Carvalho, Marcos Roberto Marques e Deivison Silva Trajano.

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