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Cidades

"Minha Casa" completa um mês sem grandes resultados

Redação | 13/05/2009 07:42

Apesar da grande procura ao projeto "Minha Casa, Minha Vida", lançado em março pelo governo federal, o número de assinatura de contratos ainda é considerado baixo.

Pelo último balanço apresentado, a Caixa Economica Federal havia recebido 268 propostas para a construção de empreendimentos imobiliários. Desse total, 156 eram projetos para a faixa de renda familiar de até três salários mínimos. Mas apenas 10 contratos foram assinados até agora - ou 3,7% de todos os projetos oferecidos pelas construtoras. Ao todo, eles representam 1.730 unidades habitacionais.

Dos empreendimentos aprovados pela CEF, só dois se enquadravam na faixa de renda familiar de até três mínimos. Ou seja, apenas 1,3% do total de propostas apresentadas para atender a menor faixa de renda foi contemplado pelo banco. A direção da Caixa foi procurada e não quis comentar o assunto.

O vice-presidente do Sinduscon (Sindicato da Indústria da Construção Civil do Estado de São Paulo) e presidente da construtora BKO,

Para Mauricio Linn Bianchi, demonstra preocupação. "O banco vai precisar de planejamento para fazer a roda girar. Sem isso, e com a atual estrutura, a Caixa não terá condições de analisar todas as propostas das empresas", avalia. Segundo Bianchi, "poderá haver um afunilamento. Só um mutirão técnico dará rapidez ao processo"

Carlos Eduardo Marun, secretário de Habitação de Mato Grosso do Sul e presidente do Fórum Nacional de Secretários de Habitação e Desenvolvimento Urbano, defende pluralidade de agentes financeiros. "O governo não abriu mão até agora dessa exclusividade", afirma.

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