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Cidades

Morte de adolescente mudou rotina de família do namorado

Redação | 20/05/2010 19:37

Mãe de Adriano Costa Silva, 25, de um outro rapaz de 31 e de uma filha de 28, a copeira Regina da Costa Silva, 49, contou ao Campo Grande News que desde que seu filho caçula passou a ser acusado da morte da adolescente Jéssica Brandão, de 17 anos, sua rotina e a da família mudaram drasticamente.

Regina foi obrigada a abandonar um emprego de cinco anos, pois não sentia segurança em se deslocar para o lugar, temendo ser alvo da família da adolescente. Ela e os filhos se mudaram das Moreninhas para outro bairro.

"Apesar da mudança, eu tenho que ficar presa dentro de casa e mesmo dentro de casa eu não tenho segurança", confessou Regina, alegando que os filhos continuaram em seus respectivos empregos.

A mãe de Adriano ainda disse que o filho era um rapaz trabalhador e que era funcionário da mãe de Jéssica numa loja de roupas nas Moreninhas. Ela, no entanto, desconhecia que o casal era usuário de drogas.

"Foi muito difícil passar por tudo isso, pois tudo veio de uma só vez", explica Regina, sobre as acusações contra o filho, a morte da nora e o fato de o casal consumir drogas.

Depois de passar mais de 20 dias na cadeia, Adriano foi solto hoje à tarde. Ele frisou que a morte da namorada foi uma fatalidade e reiterou ser inocente. O jovem ainda sustentou ter certeza de que não cometeu crime algum.

Adriano contou que horas antes de Jéssica morrer, o casal inalava cocaína no banheiro da casa dela. Quando percebeu que a adolescente tinha morrido, ele a levou até a varanda da casa dela e fugiu porque ficou com medo da família da vítima.

O advogado de defesa de Adriano, José Roberto Rodrigues da Rosa, teme pela segurança do cliente e confidenciou que ele será levado a um lugar em que só ele e a família sabem. "Mas, dependendo do comportamento da família de Jéssica, vou pedir a inclusão de Adriano no programa de proteção a testemunhas".

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