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Cidades

MPE denuncia 15 investigados pela Operação Brothers

Redação | 22/10/2009 11:48

O MPE (Ministério Público Estadual) denunciou, por corrupção passiva, 15 pessoas investigadas durante a Operação Brothers, desencadeada em julho deste ano pela Polícia Federal, paralelo à Operação Owari. Na época, 42 pessoas foram presas durante as duas operações. A Brothers investigou a ligação de servidores públicos com o esquema montado pelos irmãos Eduarte e Everaldo Dias Leite. Já a Operação Owari investigou a organização criminosa chefiada pelo empresário Sizuo Uemura.

Entre as pessoas denunciadas ontem estão o vice-prefeito e ex-secretário de Serviços Urbanos Carlinhos Cantor (PR), o ex-secretário de Obras Carlos Ióris, o ex-secretário de Serviços Urbanos na administração Laerte Tetila (PT) e funcionário de carreira da Secretaria de Obras, Jorge Hamilton Marques Torraca, e os empresários Eduarte e Everaldo Dias Leite, donos de empresas que fazem serviço de limpeza pública, transporte, poda de árvores e coleta de entulho e de lixo em Dourados.

Os outros denunciados são Cândido Segóvia Vilharva, Cezário Figueiredo Neto, Cristiane Moreira, Isaias de Paula Deus, José Ciro Teixeira, Manoel Belarmino Pena, Maria Aparecida da Silva, Nely Antônia Olsen Vieira, Teruo Hato e Silvério Gonçalves Diniz Filho, um dos servidores da atual administração demitidos após as operações da Polícia Federal.

Segundo o Ministério Público, o crime de corrupção passiva atribuído aos denunciados ocorreu em vários momentos através de acordos, trocas de favores e negócios ilícitos envolvendo os servidores municipais e os empresários.

A denúncia, feita com base no inquérito da Polícia Federal, está sendo analisada pela juíza Dileta Terezinha Souza Thomaz, da 1ª Vara Criminal. A magistrada deve citar os acusados para que apresentem defesa. Só depois é que vai decidir se aceita ou não a denúncia. Se aceitar, os acusados passam a ser réus em ação penal por corrupção passiva, cuja pena varia de dois a oito anos de reclusão, além do pagamento de multa.

Essa é a segunda denúncia feita pelo Ministério Público após a conclusão dos inquéritos da Polícia Federal, em 30 de julho. Treze pessoas já tinham sido denunciadas no dia 10 de setembro por fraudes no arrendamento do Hospital Santa Rosa, onde funciona atualmente o Hospital da Mulher.

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