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Cidades

Nem plano de saúde livra população das filas da dengue

Redação | 03/02/2010 21:20

Com mais de 5,5 mil casos notificados somente em janeiro na Capital, a dengue não livrou nem mesmo quem mora nos bairros nobres ou possui plano de saúde e já provoca filas em hospitais particulares.

No Hospital Sírio Libanês, 23 pessoas aguardavam nesta noite para serem atendidas - a maior parte delas com sintomas da doença.

A mulher do operador de caixa Cláudio Trindade foi internada há pouco com dengue hemorrágica. Ele contou que o atendimento foi rápido, mas que está agoniado porque o hospital informou que ele só receberá notícias sobre o estado de saúde dela em um boletim médico amanhã, às 10h.

A situação é a mesma no hospital Miguel Couto, onde cerca de 20 pessoas aguardam em três salas. Nem todos estão com sintomas da dengue.

O hospital não informou quantos pacientes atendeu com dengue. Na recepção, a explicação é que esse tipo de informação só poderá ser fornecida pelo setor administrativo, durante o horário comercial.

Nesta semana, o prefeito de Campo Grande, Nelson Trad Filho, contou que nem o quintal da casa dele, no Jardim dos Estados, escapou do mosquito aedes aegypti. Uma agente de saúde encontrou larvas do mosquito ali e Nelsinho admitiu ter ficado "com vergonha".

De acordo com o prefeito, que é médico e diz ter "aprendido a lição", 90% dos focos estão nos quintais das casas e falta atitude da população para combater o problema.

O mosquito se reproduz em água limpa e parada, que pode estar em pneus, caixas d'água destampadas, poças e vasos de plantas, entre outros. A época de chuvas favorece a proliferação do aedes aegypti.

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