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Cidades

Para André, importação em alta não melhora ICMS do gás

Redação | 17/03/2010 14:23

O governador André Puccinelli descartou hoje que o aumento de 269% nas importações de Mato Grosso do Sul registrado em fevereiro tenha relação com a normalização da entrada de gás boliviano no Estado.

Segundo o governo, o subfaturamento do preço do combustível, importado pela Petrobrás, continua causando seguidos déficits nas contas do governo. O aumento significativo nas importações, de acordo com André, apenas reflete crescimento nas importações, mas não necessariamente regularização do preço e da arrecadação do ICMS.

"Apenas o bombeamento do gás natural boliviano é que foi maior, mas o subfaturameto do preço permanece. Só aumentou o número de recursos auferidos em função desse maior volume, mas continua tudo como antes e o Estado tendo prejuízo", justifica o governador.

A balança comercial de Mato Grosso do Sul mostra que no mês de fevereiro as exportações reagiram em 46% comparadas ao mesmo período do ano passado, atingindo US$ 123,5 milhões. Por outro lado, as importações dispararam, em 269%, totalizando US$ 220,8 milhões. Porém, a balança comercial continua desfavorável ao Estado, com saldo negativo de US$ 97,2 milhões.

Em decorrência do subfaturamento na compra do gás pela Petrobrás, a empresa deixou de recolher aproximadamente R$ 10 milhões por mês em ICMS (Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviço), totalizando R$ 120 milhões de perda para os cofres estaduais no ano.

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