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Cidades

Pediatra pode reconhecer mãe de recém-nascido abandonado

Redação | 20/04/2009 17:17

O médico pediatra Emerson Moreira, que acompanhou o parto do bebê abandonado em frente a uma residência em Corumbá, pode ajudar a identificar a mãe da criança.

Segundo o pediatra, o bebê nasceu na quarta-feira, dia 15 e a mãe não tinha nem roupas para vestir a criança.

"A mãe não havia feito o pré-natal e nem tinha roupas para colocar na criança. No dia seguinte, ela saiu às 18 horas da maternidade e o menino foi encontrado abandonado em seguida. Quando o bebê chegou, umas das enfermeiras reconheceu a roupa que ele saiu da maternidade, que, inclusive, foi doada pelo hospital. Foi quando começamos a suspeitar dessa mulher, mas não podemos afirmar nada. A polícia está fazendo o trabalho de investigação", relatou o médico ao Diário Online.

O bebê continua na pediatria do Hospital de Caridade e será levado ao Conselho Tutelar, após alta médica.

A criança, do sexo masculino, foi achada por um casal de idosos dentro de um saco plástico de lixo. O casal escutou o choro e acionou o Corpo de Bombeiros.

Ele nasceu com 2.345 kg, chegou ao hospital desidratada, com fome, mas sem nenhuma lesão corporal.

"Ela terá que permanecer ainda alguns dias no berçário porque está com icterícia (coloração amarelada de pele). Ficará em observação até receber alta e ser levada para o conselho", completou o pediatra.

A conselheira tutelar Vera Lúcia Marchi contou que no dia do registro do abandono, o conselho foi chamado, mas não levou a criança de imediato porque ela não estava em boas condições de saúde.

"Por se tratar de um recém-nascido, e estar desidratado, resolvemos deixá-lo no hospital para os devidos cuidados, mas assim que o médico der alta vamos levá-lo para o abrigo", afirmou a conselheira.

O juizado será informado em seguida para que tome as devidas providências. Segundo o Conselho Tutelar, em casos de abandono, a preferência é dada para familiares próximos.

"Em último caso, se não houver interesse da família, levamos a criança à adoção", explicou.

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